A criação da Fundação Calouste Gulbenkian remonta ao ano de 1956, na sequência da vontade expressa no testamento de Calouste Sarkis Gulbenkian, empresário arménio naturalizado britânico que viveu em Lisboa a partir de 1942 até ao seu falecimento em 1955. A instituição é desde então uma referência nacional, cuja vasta e diversificada atividade desenvolvida se reflete numa programação própria, projetos em parceria, e atribuição de bolsas, constituindo um marco de excelência no apoio e promoção da Cultura, da Educação e da Ciência em Portugal. A Fundação integra ainda uma Orquestra e um Coro, salas de espetáculos e de congressos, dois Museus, uma Biblioteca de Arte, e o Instituto Gulbenkian de Ciência. A sua sede em Lisboa, um complexo de notáveis edifícios e o belo jardim circundante, foi considerado Prémio Valmor em 1975, e Monumento Nacional em 2010, sendo a primeira obra contemporânea a ser elevada a património em Portugal.