O Misterioso Porto da Estrela
Fruto da aventura bandeirante pelo interior brasileiro, o ouro de Minas Gerais constituiu o recurso necessário à proliferação da arquitetura barroca erigida no litoral do Brasil, no século XVIII, cuja história se inicia na Rota de Parati, porto de saída do ouro de Minas Gerais para Portugal. A formação de uma cultura luso-brasileira da qual o Barroco é expressão e Património da Humanidade e que nos conduz neste episódio ao culto de Santo António na cidade do Rio de Janeiro, e ao Santuário de Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas do Campo, bem como às ruínas do Porto da Estrela, na Baía da Guanabara, entreposto comercial mandado erigir por Dom João V.
Resumo Analítico
Reinaldo Varela faz uma pequena introdução ao programa. Mapa do Rio de Janeiro, gravuras da época; Chafariz construíso pelo mestre Valentim da Fonseca e Silva, esfera armilar no topo e do brasão; homem de canoa com mapa sobreposto assinalando: Rio de Janeiro e Porto de Estrela. Gravuras do Convento e Igreja de Santo António, fachada da igreja com destaque para o nicho com a figura de Santo António sempre iluminada; plano geral da porta principal e escultura no topo, claustros, pátio interior com jardim e lápide na parede dos claustros; altar com a Nossa Senhora da Imaculada Conceição no Claustro do Convento; cruz com Cristo Interior de Igreja em talha dourada e altar-mor dedicado a Santo António, grande plano do Santo que ilustra estilo barroco desta igreja franciscana; Brasão e altares de cruzeiro dedicados a São Francisco e a Nossa Senhora da Conceição esculpidos e dourados em 1627 e restaurados no século XVIII por Frei Lucas Francisco, plano geral dos retábulos com os santos; púlpito da igreja, várias figuras de santos, altar de Frei Fabiano de Cristo, retrato a óleo e seu túmulo no claustro do convento. Sacristia da Igreja de Santo António, tectos com painéis pintados alusivos ao santo; móvel em jacarandá; painel de azulejos alusivos ao Santo António, datado do século XVIII; lavábulo de mármore na sacristia. Vista aérea do Largo da Carioca, no Rio de Janeiro, durante a festa de Santo António, romaria, população no interior e no exterior da igreja, missa, figura de Santo António com o menino ao colo; arraial popular com tendeiros e populares no Largo da Carioca; distribuição de pães no largo promovida pela Associação de Amigos da Rua Carioc; banda de música a tocar tema português. Vista aérea do Largo da Carioca; fachada da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, inaugurada em 1736, interior revestido a talha dourada com ornatos esculpidos na fachada, capela-mor e tecto pintado, homens a restaurar a capela. Cristo em talha dourada, da autoria de Manuel de Brito; Cristo crucificado na visão de São Francisco de Assis, no altar-mor, ilustram a influência da escola de talha de Lisboa na estatuária e talha; púlpito de anjos esculpidos e de nichos vazios. Capela de Nossa Senhora da Conceição; esculturas e anjos esculpidos em talha dourada, uma obra da escola de Lisboa ilustram este estilo introduzido por entalhadores lisboetas no Rio de Janeiro.; imagens de santos para restauro. Cidade de Congonhas do Campo, a região tem em volta o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos (Património da humanidade), e considerada a obra barroca mais importante do Brasil, e a de valor mais inestimável, por conter as 12 esculturas mais reverenciadas de Aleijadinho e um conjunto enorme (mais de 100 esculturas) em cada capela; centro histórico da cidade.