Entrevista a Galvão de Melo
Entrevista conduzida em estúdio pelo jornalista Raul Durão ao General Carlos Galvão de Melo, candidato independente às eleições presidenciais, com a participação do jornalista José Vacondeus, diretor do jornal semanário "O País".
Resumo Analítico
General Carlos Galvão de Melo responde a questões relacionadas com o apoio financeiro proveniente de fontes nacionais que recebeu para a sua candidatura e campanha eleitoral e o facto de recusar apoio estrangeiro. 08m46: Carlos Galvão de Melo confirma ter abordado temas que podem ter colocado António Ramalho Eanes em situações mais incómodas e as críticas que lhe dirigiu relativamente a várias questões e ao candidato General António Soares Carneiro, afirma que lhe interessa mais a "verdade que sempre tem norteado a minha conduta" do que convencer o eleitorado e "ou portugueses me escolhem dentro das minhas convicções (?) ou não me escolhem" e afirma ter sido o primeiro político a criticar publicamente a questão do referendo e a dizer a afirmação "presidente de todos os portugueses, sejam eles quem forem ou as cores que tiverem". 17m20: Carlos Galvão de Melo tece comentários sobre a Constituição e defende a sua alteração por considerar "excessivamente grande, prolixa e contraditória", a sua posição crítica relativamente a António Soares Carneiro e o apoio da Aliança Democrática (AD) e o facto de não deixar que interesses pessoais prejudiquem os interesses nacionais e afirma que caso António Soares Carneiro seja eleito irá haver uma "radicalização à direita, na extrema-direita". 24m20: José Vacondeus contradiz Carlos Galvão de Melo no que se refere à sua posição relativamente à AD e à recandidatura de António Ramalho Eanes e o candidato responde que aceitaria o apoio da AD mas não ser o seu candidato e/ou se patrocinado e critica a recandidatura de António Ramalho Eanes. 29m40: Carlos Galvão de Melo refere a sua relação enquanto candidato às eleições presidenciais com os partidos políticos, afirma não ter intenção de criar um novo partido político e responde às criticas que o consideram um "playboy".