Comemoração do 1º de Maio em Lisboa

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Lisboa, Estádio 1º de Maio, comício comemorativo do 1º de Maio e Dia do Trabalhador, com discursos do Brigadeiro Vasco Gonçalves, primeiro-ministro, e do General Francisco da Costa Gomes, presidente da República, e destaque para a presença de representantes do PCP e do Conselho da Revolução na tribuna principal.

  • Nome do Programa: NOTICIÁRIO NACIONAL DE 1975
  • Nome da série: NOTICIÁRIO NACIONAL DE 1975
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Vasco Gonçalves, Francisco da Costa Gomes, Álvaro Cunhal, Manuel Serra
  • Temas: Política
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Jornalista: Luís Filipe Costa
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Manifestantes gritam palavra de ordem "Unidade", "O povo está com o MFA" e "Vasco, amigo o povo está contigo" e aplaudem. Discurso de Vasco Gonçalves, que se encontra na tribuna ao lado de Álvaro Cunhal, secretário-geral do PCP, Manuel Serra, ex-militante do PS e fundador da Frente Socialista Popular (FSP), e de elementos do Conselho da Revolução, que refere como conquistas do povo a institucionalização do Movimento das Forças Armadas (MFA), a criação do Conselho da Revolução, a decisão da nacionalização da banca, seguros e sectores básicos da economia, o início da reforma agrária, a definição da opção socialista para a Revolução Portuguesa e refere a "maioria silenciosa" de 28 de setembro de 1974 e a tentativa de golpe do 11 de Março 1975 como sendo um golpe "Spinolista". Assobios e apupos de manifestantes e gritos da palavra de ordem "Abaixo a reação" interrompem o discurso de Vasco Gonçalves. Homem é levado aos ombros por manifestantes, ouvindo-se as palavras de ordem "Unidade" e "Socialismo sim, vigarice não". Vasco Gonçalves apela aos "trabalhadores, a todos os patriotas, para que se lancem na batalha da produção" e é aplaudido; destaque para bandeiras e faixas do PS no meio dos manifestantes. Vasco Gonçalves questiona "que pede então o MFA aos trabalhadores portugueses? coesão e unidade" e apela aos trabalhadores para que não se deixem dividir por lutas políticas partidárias dentro dos sindicatos. Cartaz "Não Podemos Deixar os Cravos de Abril Murchar"; manifestantes levantam e exibem bandeiras do PCP. Vasco Gonçalves refere as campanhas de dinamização cultural e cívicas desenvolvidas pelas Forças Armadas e apela a uma "revolução cultural" e aos trabalhadores das empresas nacionalizadas e públicas para que sejam modelos de rentabilidade. Manifestantes aplaudem Vasco Gonçalves, gritam as palavras de ordem "MFA" e "O Povo está com o MFA" e interrompem o discurso com os gritos "Abaixo a Reação", apupos e assobios; bandeiras e faixas do PS. Vasco Gonçalves termina discurso com "Viva" aos trabalhadores de todo o mundo, aos trabalhadores estrangeiros que se fizeram representar, à "Intersindical Nacional" e à Pátria e os manifestantes aplaudem e gritam "Vitória" e "O Povo está com o MFA". Vasco Gonçalves abraça o General Francisco da Costa Gomes; manifestantes gritam "Socialismo sim, vigarice não" durante o anúncio do discurso de Socialismo sim, vigarice não". Discurso de Francisco da Costa Gomes, em que afirma "a liberdade é o bem precioso que homens sem sono nem medo ofereceram ao povo de Portugal", apela à não violência e à não exclusão de qualquer cidadão e termina com "viva a aliança Povo-MFA", "viva o trabalho e os trabalhadores" e "Viva Portugal", sendo várias vezes interrompido por assobios, apupos e as palavras de ordem "Abaixo a reação" e "Socialismo sim, vigarice não"; Francisco da Costa Gomes cumprimenta Vasco Gonçalves; militar filma.

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