Actualidade Política – Parte I

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Primeira parte do debate moderado pelo jornalista Mário Crespo com a participação de António de Almeida Santos, presidente do PS, Francisco Lucas Pires, presidente do CDS, e Aníbal Cavaco Silva, presidente do PSD, sobre a situação política, económica e social de Portugal e a atual política de austeridade do IX Governo Constitucional do Bloco Central constituído pelo PS e o PSD, em comparação com o mandado da Aliança Democrática constituída pelo PSD, CDS e PPM durante o VI Governo Constitucional.

  • Nome do Programa: Actualidade Política
  • Nome da série: Actualidade Política
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Mário Crespo, António Almeida Santos, Francisco Lucas Pires, Aníbal Cavaco Silva
  • Temas: Economia e Finanças, Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Mário Crespo. Produção: Teresa Claro. Coordenação: José Cândido Sousa. Realização: Manuel Tomás.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Francisco Lucas Pires apoia os fundamentos que estiveram na base da fundação da Aliança Democrática (AD) entre o PSD, CDS e PPM que constituiu o VI Governo Constitucional, recorda o cargo de coordenador geral da AD que ocupou e assume as responsabilidades pela sua política em nome do CDS; Aníbal Cavaco Silva refere o aumento do investimento e do poder de compra da população durante o VI Governo durante o qual foi ministro das Finanças e do Plano, recusando o alegado eleitoralismo das medidas tomadas. 06m25: António de Almeida Santos critica a política económica insustentável seguida por Aníbal Cavaco Silva ,contrária à dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), ao aumentar a procura interna que culminou no relançamento do défice, no agravamento da balança de transações correntes e de pagamentos, no acréscimo da dívida das empresas públicas, na revalorização do escudo e na "repressão" da inflação. 16m21: Francisco Lucas Pires realça a tentativa do PS e do PSD de transformarem "fracassos passados" em alternativas por não terem efetuado reformas económicas estruturais, o ciclo vicioso de manipulação do défice e da inflação daqueles partidos, a necessidade de reduzir os encargos no sector público e a nova visão política do CDS que atua de forma independente face aos restantes partidos. 25m10: Aníbal Cavaco Silva enaltece a criação da igualdade de condições entre todos os empresários, de sociedades de investimento e do processo de indemnizações, a revalorização do escudo, os aumentos salariais, a aplicação das divisas estrangeiras em investimento e a redução do défice público como medidas económicas relevantes do VI Governo que enfrentou obstáculos como a crise internacional, o Conselho da Revolução, o aumento das taxas de juro e a seca, criticando ainda o atual governo por não ter reduzido as taxas de juro, ter desvalorizado excessivamente o escudo e ter perdido a confiança dos empresários e contribuintes. 37m57: António de Almeida Santos comenta a intervenção e críticas do presidente do PSD, afirmando que em 1980, Aníbal Cavaco Silva originou "os ventos que lançaram as tempestades" na economia nos anos seguintes e que os Governos da AD foram um "fiasco total" que obrigaram o atual executivo a restringir o investimento e a procura interna, acusa o PSD e o CDS de não terem aplicado reformas estruturais e a atual direção do PSD de eleger o PS como o principal inimigo, enaltecendo também a política de austeridade do IX Governo que está a relançar a economia.

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