Actualidade Política – Parte II

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Segunda parte do debate moderado pelo jornalista Mário Crespo com a participação de António de Almeida Santos, presidente do PS, Francisco Lucas Pires, presidente do CDS, e Aníbal Cavaco Silva, presidente do PSD, sobre a situação política, económica e social de Portugal e a atual política de austeridade do IX Governo Constitucional do Bloco Central constituído pelo PS e o PSD, em comparação com o mandado da Aliança Democrática constituída pelo PSD, CDS e PPM durante o VI Governo Constitucional.

  • Nome do Programa: Actualidade Política
  • Nome da série: Actualidade Política
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Mário Crespo, António Almeida Santos, Francisco Lucas Pires, Aníbal Cavaco Silva
  • Temas: Economia e Finanças, Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Mário Crespo. Produção: Teresa Claro. Coordenação: José Cândido Sousa. Realização: Manuel Tomás.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Francisco Lucas Pires refere a intenção do PS de reduzir o endividamento tornando o país mais pobre, a necessidade da implementação do liberalismo económico e de critérios uniformes de remuneração da função pública, o fomento da economia paralela e da evasão fiscal com o atual programa de austeridade, o agravamento da insegurança como se verifica nos casos de fogo posto e a incapacidade das empresas públicas competirem com as europeias. 58m10: Francisco Lucas Pires refere o aumento desproporcional das remunerações do sector público face ao privado, a fraca dinâmica do mercado de capitais, a importância de criar uma nova ordem para resolver os problemas económicos a longo prazo e valorizar o orgulho nacional, a esperança representada por Diogo Freitas do Amaral, candidato à presidência da República nas eleições presidenciais de 1986, que contrasta com a inutilidade do apoio do PS a Mário Soares, candidato presidencial do referido partido e destaca a falta de coerência das propostas do Bloco Central. 01h06m16: Aníbal Cavaco Silva aborda os investimentos industriais feitos pelo VI Governo, a imperatividade do ganho de credibilidade externa e interna, o erro do atual governo relativamente ao imposto sobre depósitos a prazos e remessas dos emigrantes, a presente queda das exportações e do desemprego na construção civil, a possibilidade de se fazer uma política progressista, a necessidade de se reduzir o desperdício público e o intervencionismo estatal, a agricultura, a construção civil e o turismo como os sectores prioritários, salienta os alertas que tem feito sobre a importância de se diminuir as taxas de juro e a estratégia definida pelo PSD no seu XII Congresso. 01h20m05: António de Almeida Santos destaca a importância da intervenção do Estado, o prestígio de Mário Soares que é a pessoa indicada para conduzir o processo de integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE), o agravamento da situação que seria provocado com a aplicação do liberalismo defendido por Francisco Lucas Pires, a ação do PS que salvou o país da "miséria", e a melhoria do saldo da balança de pagamentos através da desvalorização do escudo. 01h29m00: Francisco Lucas Pires comenta declarações proferidas por si relativamente ao Parque Mayer referindo um "combate de boxe" entre o PCP e o PS cujo vencedor é o empresário e o setor público e a situação económica atual enquanto causa principal da crise portuguesa, critica o tipo de administração pública praticada pelo PSD, o baixo nível salarial dos trabalhadores portugueses e a elevada carga fiscal, defende a constitucionalização da lei da greve e a eliminação da compartimentação da economia. 01h36m00: Aníbal Cavaco Silva critica o facto de ter tido menos tempo de antena que os restantes intervenientes, desvaloriza o facto do PSD não estar integrado numa organização política internacional e afirma ser necessário mobilizar os portugueses para o esforço comum de progresso.

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