Actualidade Política – Parte I

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Primeira parte do debate moderado pelo jornalista Mário Crespo com a participação Álvaro Cunhal, secretário geral do PCP e Francisco Lucas Pires, presidente do CDS, sobre a situação política, económica e social de Portugal.

  • Nome do Programa: Actualidade Política
  • Nome da série: Actualidade Política
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Mário Crespo, Álvaro Cunhal, Francisco Lucas Pires
  • Temas: Economia e Finanças, Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Mário Crespo. Produção: Teresa Claro. Coordenação: José Cândido Sousa. Realização: Manuel Tomás.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Mário Crespo menciona a ausência de Aníbal Cavaco Silva, presidente do PSD, que foi convidado para estar no programa mas por impossibilidade indicou Eurico de Melo, vice presidente do PSD, situação que o PCP e o CDS não aceitaram e lê comunicado da RTP sobre as conversações para o protocolo do programa; Álvaro Cunhal retifica número de deputados do PCP e do CDS, no seguimento do último debate. 05m16: Francisco Lucas Pires afirma que o CDS e o PCP não têm nada em comum, discordando em questões económicas com o CDS a defender uma sociedade aberta e independente e o PCP uma sociedade coletivizada, em questões sociais refere que o PCP defende o aborto e o CDS defende o direito à vida, em questões de educação o CDS defende a total liberdade de informação ao contrário do PCP, afirma que a coligação entre os dois partidos é impossível, sublinha que o CDS é o único partido que nunca esteve no governo coligado ao PCP e fala de algumas diferenças entre o PSD e o PCP, partidos que já estiveram coligados, sublinha que o PCP é o partido mais estalinista da Europa e que por isso o PS, um filho pródigo na caminhada do comunismo em Portugal, se coloca numa direção de esquerda. 11m25: Álvaro Cunhal concorda com Francisco Lucas Pires sobre a total diferença entre os dois partidos e que não existe qualquer perspetiva de cooperação com o CDS, sublinha que o PCP é o partido do proletariado ao passo que o CDS está ao lado das grandes riquezas do nosso país, diz que Portugal é subserviente aos Estados Unidos da América e dá o exemplo da Base das Lajes, apela ao problema das estatísticas que falam com desprezo dos milhares de famílias vítimas dos salários em atraso, salienta a necessidade urgente de resolver o problema do desemprego, política de habitação e repressão patronal sobre os sindicatos, defende um crédito bonificado, o escoamento dos produtos produzidos e cultivados em Portugal e a dinamização da agricultura, ressalva a importância no sector dos pequenos e médios comerciantes industriais (PME), considerando que esses são a verdadeira iniciativa privada. 21m46: Álvaro Cunha refere a proposta do PCP para os salários em atraso, nomeadamente oferecer aos empregados a possibilidade de gerir as empresas, e um sistema escalonado do governo para pagar todos os salários em atraso e sublinha que a raiz da solução é o aumento da produção. 26m00: Francisco Lucas Pires diz que o Estado deveria pagar todas as suas dívidas para ter credibilidade, proceder às desnacionalizações, acusa o PCP de defender as PME mas que as mesmas não se podem expandir e se o quiserem fazer têm que emigrar, defende o fim dos monopólios públicos, aponta que a desvalorização do escudo é outro dos problemas que aumenta os custos dos produtos portugueses que deixam de ser competitivos, defende que os políticos devem passar a pagar impostos para terem noção do encargo fiscal das famílias, reduzir o IVA e o IRS, penalizar o consumo ao invés do rendimento e eliminar os pequenos impostos que são mais de cem.

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