Um ano após o início das emissões experimentais, concretiza-se a inauguração oficial da Emissora Nacional com uma semana de emissões especiais, de 1 a 7 de agosto de 1935, sendo oficialmente visitada pelo Presidente da República e vários membros do governo no dia 4 de agosto do mesmo ano.
Sob o lema de “Cantando espalharei por toda a parte”, a Emissora Nacional influenciou fortemente a sociedade do seu tempo, estando ainda na origem de várias gerações de jornalistas, locutores e artistas, nomeadamente aqueles que nasceram no justamente célebre Centro de Preparação Artística.
Após um percurso de várias décadas fortemente marcado pela ligação ao Estado Novo, que bem cedo percebeu o seu valor de propaganda, a Emissora Nacional depois da Revolução de 25 de Abril de 1974 esteve na origem da Radiodifusão Portuguesa (RDP), designação que manteve até 2004, data em que a tutela estatal decide a fusão com a RTP, passando a nova entidade a designar-se Rádio e Televisão de Portugal, e assumindo a partir desse momento de forma global as obrigações de serviço público que transitaram das duas empresas. Entretanto, o Mundo mudou e a rádio também acompanhou essa mudança, diversificando a sua oferta através da criação de canais focados em segmentos específicos e uma crescente presença na internet e nas redes sociais.