Uma Questão de Palavras

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Programa sobre literatura apresentado por Luísa Mellid-Franco onde se divulgam as obras literárias "Pavana para Isabella de França" de José Viale Moutinho, "In nomine Dei" de José Saramago e "Terramoto" de Vitório Káli, entrevistando-se os seus autores e com a crítica literária da última pelo escritor e crítico literário Júlio Conrado, contando ainda com a análise da obra de Alexandre O'Neill pela professora universitária Clara Rocha.

  • Nome do Programa: Uma Questão de Palavras
  • Nome da série: Uma Questão de Palavras II
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Luísa Mellid-Franco, José Viale Moutinho, José Saramago, Clara Rocha, Vitório Káli, Júlio Conrado
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Luísa Mellid-Franco. Locução: Nunes Forte. Produção: Maria José Barroso. Edição: José António Crespo.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Luísa Mellid-Franco apresenta livros do escritor e filósofo espanhol Fernando Savater, capas dos livros "Ética para um jovem" (tradução portuguesa do livro "Ética para Amador"), "Ética para Amador" (edição espanhola da editora Ariel), "La infancia recuperada" e "Ensayo Sobre Cioran" de Fernando Savater. Rubrica novidades literárias: capas dos livros "O cavaleiro do sudário" de René Swennen, "Um outro mar" de Claudio Magris, "O perdão: quebrar a dívida e o esquecimento" da coleção Valores morais publicada pela Difel, "Entre pessoas" de I. E. Daça, "Islão e cristandade: treze séculos de coabitação" de Alain Brissaud, "Parque Jurássico" de Michel Crichton e "Mito e mercadoria, utopia e prática de navegar: séculos XIII-XVIII" de Vitorino Magalhães Godinho. Pormenores da capa do livro "Pavana para Isabella de França", declarações de José Viale Moutinho sobre o assunto do livro "Pavana para Isabella de França", a inspiração na Ilha da Madeira e a receção de uma carta de um escritor homónimo de uma das suas personagens. Capa do livro "In nomine Dei", declarações de José Saramago sobre a escolha do tema do livro "In nomine Dei", o tema da religião na sua obra, a criação de um espetáculo teatral com base na peça, a premência do tema da intolerância, a continuidade de assunto entre o livro "In nomine Dei" e os livros anteriores, a acusação de ser provocador, o convite feito pelo Teatro de Ópera de Münster (Alemanha) para escrever um libreto, o compromisso cívico do intelectual e a irracionalidade presente no comportamento humano, declarações ilustradas com capas dos livros "O Evangelho segundo Jesus Cristo", "Memorial do convento" e "Os apontamentos" de José Saramago e com imagens de arquivo, destroços a arder, refugiados de guerra a caminhar com pertences junto a escombros, homens a transportar cadáver, cadáveres abandonados nas ruas, homens a baixarem-se e a tapar os ouvidos junto a rebentamentos, colunas de fumo em cidade e homens com curativos em casa atingida pelos bombardeamentos. Clara Rocha fala sobre o humor na poesia de Alexandre O'Neill e a denúncia do salazarismo no livro "No reino da Dinamarca", fotografia do poeta português Alexandre O'Neill sobre grafismos, leitura do poema "O revólver de trazer por casa" (retirado do livro "No reino da Dinamarca" de Alexandre O'Neill) ilustrada com fotografia do poeta e página com o poema sobre grafismos, fala sobre a ligação de Alexandre O'Neill ao movimento surrealista, a utilização de jogos literários pelo poeta e a recusa do conceito de "obra-prima", leitura do poema «"Albertina" ou "O inseto-insulto" ou "O quotidiano recebido como mosca"» (retirado do livro "No reino da Dinamarca") ilustrada com pormenores da capa do livro "Poesias completas 1951-1986" de Alexandre O'Neill e página com o poema sobre a capa do livro. Capa do livro "Terramoto", declarações de Vitório Káli sobre a crença na imortalidade da alma, a participação em experiências laboratoriais com objetivo de tentar provar a sobrevivência da alma após a morte física, a motivação para escrever o livro e a mensagem de "Terramoto", Júlio Conrado faz a crítica do livro "Terramoto" e destaca o carácter alquímico da obra, o seguimento de um programa das Ciências Ocultas, a proximidade do livro com a "tese", a utilização de jogos linguísticos próprios da literatura alquimista e a dificuldade em fazer uma crítica literária clássica ao livro "Terramoto", crítica ilustrada com pormenores da capa do livro "Terramoto" e com desenhos e pinturas alusivas ao tema da Alquimia e do terramoto de Lisboa de 1755, preparação de poções, representações medievais do corpo humano, cidade assolada por incêndios e por vagas marítimas, escrita obscura, retrato do físico e astrólogo alemão Franz Anton Mesmer, anjos em cidade destroçada, entre outros.

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