Tomada de posse de Américo Tomás

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Assembleia Nacional, direto com comentários em off, da cerimónia da tomada de posse de Almirante Américo Tomás no cargo de presidente da República, na sequência da sua reeleição da responsabilidade do Colégio Eleitoral.

  • Nome do Programa: NOTICIÁRIO NACIONAL DE AGOSTO
  • Nome da série: NOTICIÁRIO NACIONAL DE 1965
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Américo Tomás, Costa Brochado, Clotário Luís Supico Pinto, António Vaz Pereira, Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, Mário de Figueiredo, Joaquim de Jesus Santos, António de Oliveira Salazar
  • Temas: Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mudo
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Cortejo presidencial constituído por escolta com agentes da GNR a cavalo chega ao Palácio de São Bento; Almirante Américo Tomás sai do automóvel, é recebido por Costa Brochado, secretário geral da Assembleia Nacional, e Emílio Patrício, chefe do protocolo, faz continência às forças da Marinha e faz continência. Américo Tomás entra no hemiciclo, dirige-se para a tribuna seguido por António de Oliveira Salazar, presidente do Conselho de Ministro, e Mário de Figueiredo, presidente da Assembleia Nacional, Clotário Luís Supico Pinto, presidente da Câmara Corporativa, e o Conselheiro Vaz Pereira, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, destacando-se a presença de Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, cardeal patriarca de Lisboa; Mário de Figueiredo da início à cerimónia e Américo Tomás lê o juramento de posse de pé, acompanhado pelos restantes convidados enquanto se ouve o Hino Nacional e no final aplaudem. Discurso de Joaquim de Jesus Santos, deputado por Angola, em que refere a importância da reeleição de Américo Tomás, as províncias ultramarinas portuguesas e elogia a figura e ação de António de Oliveira Salazar, sendo interrompido por aplausos que fazem com que António de Oliveira Salazar se levante e acene com a cabeça em jeito de agradecimento (31m39). Discurso de Américo Tomás sobre a sua recandidatura ao cargo, as responsabilidades inerentes à presidência da República e a guerra colonial que afeta as províncias ultramarinas portuguesas. Américo Tomás afirma "se o nosso atual regime viveu e vive, é porque contém em si mesmo a vida que o faz viver", sendo interrompido por aplausos, agradece os elogios que lhe foram dirigidos e finaliza "Continuar Portugal (...) com a ajuda de Deus e dos portugueses, prometo solenemente com a maior firmeza e até ao limite das possibilidades humanas, que tudo empenharei na alta missão de continuar Portugal"; convidados e deputados aplaudem de pé o discurso; Mário de Figueiredo encerra a sessão. Américo Tomás abandona a tribuna e o hemiciclo, seguido por António de Oliveira Salazar, Mário de Figueiredo, Clotário Luís Supico Pinto e o Conselheiro Vaz Pereira; fachada do Palácio de São Bento com bandeiras de Portugal penduradas na varanda e população aguarda nas imediações do palácio; Américo Tomás acena à população a partir da varanda principal; representantes de Casas do Povo, organismos corporativos, associações culturais e/ou desportivas e população nas imediações do palácio; cortejo presidencial escoltado por agentes da GNR a cavalo abandona o local.

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