Sobreviventes do Império
Programa de informação sobre os "cantineiros", homens portugueses que há décadas se estabeleceram no mato com as suas cantinas (lojas, espécie de mercearias onde se vende de tudo), dedicando-se ao comércio, à agricultura e pecuária, mantendo desde então uma relação de proximidade com as populações locais, resistindo a guerras e revoluções, constituindo família com mulheres africanas naturais da região, fixando-se definitivamente na ex-colónia portuguesa, uma reportagem da autoria do jornalista Alberto Serra.
Resumo Analítico
Cantina abandonada, destruída, (que pertenceu ao casal Évora, assassinado por bandidos); declarações de António Almeida, cantineiro, acerca da superstição que envolve o local. 05m02: Declarações do Padre João Costa. 05m39: Plano próximo de um petromax aceso. 06m08: Nascer do sol, quotidiano na aldeia; clientes servem-se na cantina. 07m07: Declarações de António Almeida, cantineiro; interior da cantina, empregado pesa pregos. 07m43: Prateleira com latas de salsicha, com a fotografia de Nuno Gomes com a camisola do Benfica; exterior da cantina. 08m39: Vendedores ambulantes à sombra de árvore; comércio informal; gado bovino, lavagem e desinfecção do gado. 09m40: Declarações de António Almeida, cantineiro e de Orlando Oliveira, empregado de António Almeida; 11m03: Raúl Poeira, cantineiro, com filho bebé e a família na sua casa no mato. 11m39: Declarações de Raúl Poeira, cantineiro; interior e exterior da "Barraca Muzembe", a cantina da qual é proprietário. 12m24: Homem branco consulta curandeiro, ritual; mezinha. 14m17: Declarações de António Almeida, que explica que fala o dialecto local fluentemente, o que aproxima a sua relação com a população. 14m02; Declarações de Mia Couto, Escritor, acerca desta cumplicidade de culturas. 15m25: Panorâmica da aldeia, palhota. 16m54: Declarações de Raúl Poeira e António Almeida acerca do regresso ou não a Portugal.