Rota de Parati

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Fruto da aventura bandeirante pelo interior brasileiro, o ouro de Minas Gerais constituiu o recurso necessário à proliferação da arquitetura barroca erigida no litoral do Brasil, no século XVIII, cuja história se inicia na Rota de Parati, porto de saída do ouro de Minas Gerais para Portugal. A formação de uma cultura luso-brasileira da qual o Barroco é expressão e Património da Humanidade e que nos conduz neste episódio às cidades Mineiras de Parati, São João Del Rei, Tiradentes, Amarantina e Mariana.

  • Nome do Programa: Rota de Parati
  • Nome da série: O Barroco nos Caminhos do Ouro
  • Locais: Brasil
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Trechos da obra “Os Bandeirantes” de Humberto Mauro, 1940 Apresentação e roteiro: Reinaldo Varela Texto: Manuel Gama Realização: Reinaldo Varela
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Reinaldo Varela apresenta este programa que segue a rota percorrida pelos bandeirantes na zona de Parati onde a circulação do ouro permitiu edificar diversos monumentos, que constituem actualmente um importante património histórico e arquitectónico, representantes do barroco português do Brasil. Mapa do litoral brasileiro com o Rio de Janeiro e o Porto da Estrela assinalados. Porto e fortaleza do Rio de Janeiro, plano geral da baía com o Corcovado ao fundo e fachada de uma igreja. Mapa com Parati, importante porto de saída do ouro de Minas Gerais. Torre de uma igreja reflectida nas águas, plano geral da baía da cidade vista do mar, ruas e fachadas do casario, porta e pormenor do ornato com data de 1754. Baía de Parati no mapa, excertos do filme "Os Bandeirantes", de Humberto Mauro, ilustram a travessia da Serra do Lar para transportar o ouro de Minas Gerais até à costa, onde era enviado para a Europa. Este facto permitiu a construção do conjunto arquitectónico conhecido por Cidades Históricas. Plano geral da serra. Mapa com São João Del Rei, sino de igreja, planos aéreos desta cidade fundada em 1705 pelos bandeirantes, planos gerais das pontes pedestres, torres da igreja. Palmeiras e fachada da Igreja de S. Francisco, com esculturas de António Francisco Lisboa, O Aleijadinho. Gravuras da igreja e do Aleijadinho. Caracterização do barroco do Brasil ilustrada com planos de uma porta, de ornato esculpido na fachada e pormenores de diversos ornatos e esculturas. Pontes da Cadeia, do Suspiro e do Rosário em S. João Del Rei, planos gerais e peões, em voz off é referida a sua semelhança com as pontes do barroco português. Fachada da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em S. João Del Rei, antigo Arraial do Rio das Mortes ou da Nossa Senhora do Pilar, construída em 1733, porta e medalhão esculpidos pelo Aleijadinho, pormenores das esculturas e dos edifícios circundantes. Lua cheia; Igreja de Nossa Senhora do Carmo iluminada, procissão em honra de Nossa Senhora das Dores à noite, pessoas caminham, entram na igreja, grande plano destas a rezar, altar de Nossa Senhora das Dores e altar-mor com a Virgem. Ponte em São João Del Rei, estação ferroviária, partida de locomotiva a vapor, linha férrea, passageiros no interior, paisagem envolvente durante o percurso até Tiradentes, chegada a esta cidade e fachada da estação ferroviária. Tiradentes: plano geral da ladeira e da Igreja Matriz de Santo António, frontispício da igreja esculpido pelo Aleijadinho. Carroça a subir a ladeira, fachadas degradadas das casas em volta, casario, ladeiras e ruas de Tiradentes, cidade fundada em 1705 que recebeu este nome em homenagem ao mártir da Inconfidência Mineira. Fachada e sino da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, casas envolventes; Chafariz da Mãe de Água, datada em 1749 e dedicado a São José das Brotas, pormenores do escudo português, da imagem do santo e das gárgulas; chafariz com água a cair. Vista panorâmica de Tiradentes, sinos de igreja a tocar (The Baldwin Locomotive Works - Philadelphia 38050 U.S.A - JULHO 1912), locomotiva a vapor com pormenor da placa do fabricante, entrada de passageiros, pormenor do apito e caminho de volta pela serra. Vista nocturna da Igreja da Nossa Senhora das Mercês, iluminada, em São João Del Rei; actuação da Lira São Joanense, com músicos e coro amadores, numa novena em honra da Nossa Senhora das Mercês no interior da igreja, pormenores do altar-mor, da santa e da missa aí realizada, plano do maestro e da violinista ilustram as fortes tradições musicais desta cidade; fachada da igreja iluminada. Vista geral da vila Amarantina, (em outrora chamava-se São Gonçalo de Amarante), ruas e pessoas junto ao casario; interior do depósito da família Vilhena com réplicas de edifícios e monumentos edificados pelos portugueses no Brasil. Hénio Vilhena, Evangelina e Silvie Vilhena trabalham nas miniaturas. Fachada da Casa de Câmara e Cadeia de Mariana, a mais antiga câmara de Minas Gerais, datada 1768, do arquitecto português José Pereira Arouca, panorâmica e planos gerais das Igrejas de São Francisco de Assis e da Nossa Senhora do Carmo, conjunto arquitectónico da cidade Mariana, criada em 1711 foi a primeira cidade e a primeira diocese de Minas Gerais e capital das Capitanias Unidas das Minas de Ouro e de São Paulo; interior de igreja, frescos, imagens religiosas e altar em talha dourada; órgão de igreja.

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