Política Ultramarina

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Discurso de António Oliveira Salazar, Presidente do Conselho, sobre África intitulado "Política Ultramarina", sobre os fundamentos e princípios orientadores da política ultramarina portuguesa como resposta às criticas e pressões das Nações Unidas, difundido pela RTP e EN.

  • Nome do Programa: Discurso de António Oliveira Salazar, Presidente do Conselho
  • Nome da série: Discurso de António Oliveira Salazar, Presidente do Conselho
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: António de Oliveira Salazar
  • Temas: Política
  • Canal: RTP 1
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Fundamentos e princípios orientadores da política ultramarina portuguesa como resposta às criticas e pressões das Nações Unidas. Nação Portuguesa tem a missão civilizadora, que vai além da introdução de novas técnicas e da exploração das riquezas naturais dos territórios; Acão Nacionalizadora. 07m43: "(...) também somos, além do mais, e a melhor titulo que outros, uma Nação Africana (...) Angola é uma criação portuguesa e não existe sem Portugal (...)". 15m00: Unidade Nacional "(...) uma capital, um Governo, uma política (...)"; racismo negro; descentralização política e administrativa; órgãos locais 21m40: Lei orgânica para ultramar. 26m37: Salazar anuncia uma segunda parte/capitulo do discurso que visa esclarecer a posição de Portugal em relação aos Estados africano (curiosidade "(...) vou esforçar-me por não magoar ninguém (...)"); critica e acusa o Presidente da República da Guiné de incitar à independência e a ações de revolta. 32m40: Influência e apoio dos governos comunistas que pretendem destruir o ocidente e de alguns países do ocidente que pretendem captar a simpatia africana. 34m50: Critica as decisões tomadas em Addis Abeba, Etiópia, com a criação da Organização da Unidade Africana (OUA), em maio, onde 32 governos de países africanos independentes, assinaram uma constituição/acordo para enfrentar o colonialismo "(...) assim começam as guerras (...)". 41m10 aos 42m16 sem som. 42m17: Critica a resolução 1541 das Nações Unidas de 1960, sobre os territórios coloniais; acusa a ONU de "confundir os conceitos" autodeterminação e independência. 55m18: Justifica nunca ter apresentado Portugal como candidato a membro durante a constituição da ONU, por considerar não haver interesse nacional, e que só após o convite inglês e americano cedeu; pondera a hipótese de Portugal abandonar a Organização; critica a recente votação da ONU que condena o colonialismo português, apenas com a abstenção da França e da Inglaterra "(...)campanha da ONU contra Portugal (...)". 01h10m22: A descolonização e o comunismo; apoio da administração americana aos países africanos; a pressão que a Rússia, os Estados Unidos e a China fazem para a independência dos povos africanos. 01h18m52: Relação "especial" do Congo com os Estados Unidos, que acusa de criarem uma espécie de associação de terroristas para agirem em Angola; Rússia também tem meios de luta para libertar Angola que já pós à disposição de grupos de libertação; "(...) luta contra Portugal, em África, que tem por palco a ONU (...)" 01h23m14: "(...) Portugal não tem vivido de ultramar, mas vive para ultramar (...)", negando assim qualquer tipo de exploração colonial. 01h26m28: "(...) Somos como Nação depositários de uma herança sagrada (...)"; despesas financeiras que Portugal suporta com as colónias e lastima que esse financiamento tenha que ser dirigido para a manutenção da paz e segurança, e não para o desenvolvimento material e cultural. 01h32m32: "(...) nós havemos de chorar os mortos, se os vivos os não merecerem (...)".

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