TV 7

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Discurso de Oliveira Salazar, Presidente do Conselho.

  • Nome do Programa: TV 7
  • Nome da série: TV 7
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: António de Oliveira Salazar
  • Temas: Política
  • Canal: RTP 1
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Salazar aborda os seguintes temas: a tomada de posse da nova Comissão Executiva da União Nacional; a eleição dos deputados; a oposição política nacional; a paz e a guerra no Mundo; política económica e tecnológica; crise do Direito Internacional; política ultramarina; comunismo e socialismo africano; racismo; defesa do Ultramar; ambiente político interno; agricultura nacional; reconversão agrária; independência de Goa; igreja e comunismo com os seguintes destaques: 05m44: "(...) Não se encontra, de 1820 a 1926 (...) não se encontra regime, dizia, de que possa afirmar-se ter vivido ao menos os 40 anos que para o ano perfaremos. Ao mesmo tempo, nenhum foi tão estável, tão pacífico e eficiente como o atual (...)". 08m17: "(...) A força pode fazer revoluções, mas não pode só por si mantê-las sem o apoio da consciência nacional. A ideia de que a nação está hoje cloroformizada, pelo medo ou por uma espécie da vitaminose política é incompatível com o entusiasmo e a confiança com que se bate em três territórios ultramarinos (...)". 10m36: "(...) O comunismo é, neste país, tão antinacional e anticristão que uma nação, que se bate para defender a sua integridade territorial e moral, não o apoia, não o suporta, não pode reconhecê-lo (...)". 13m23: "(...) Do outro lado do regime, os que pretendem combater-nos não dispõem de grandes possibilidades (...)". 14m50: "(...) Hitler prometia com a sua vitória a paz para mil anos. Perdida a guerra, veio prometê-la a ONU, tanto no seu ideário como no jogo das suas engrenagens para prazo indefinido. Hoje está sendo difícil encontrar lugar na terra onde não alastrem guerras e conflitos de toda a ordem (...)". 15m57: "(...) E há miséria por toda a parte mesmo entre os países mais desenvolvidos e ricos (...)". 18m21: "(...)Todos terão notado entrar-se numa época em que a política está a ser dirigida pela economia. E ainda que estejamos no começo da sua influência, já deslizes se notam, de profunda repercussão, na vida das nações (...)". 22m27: "(...) O alargamento da comunidade internacional, não devia ter-se processado à margem da preparação dos estados, para aceitarem e cumprirem as normas que regulam por consenso geral ou por convenção expressa, a dita relação entre as nações (...)". 23m06: "(...) A Organização das Nações Unidas tem feito pecaminosamente, o máximo, por condescender com práticas aberrantes e até com a defesa de supostos interesses de muitos países irrequietos e ambiciosos contra os legítimos direitos dos outros (...)". 25m42: "(...) Pretendem chefiar a revolução africana, não já e apenas no sentido da independência dos territórios coloniais, mas no de adoção de uma política ideológica e economicamente sustentada pelo bloco comunista (...)". 30m03: "(...) É uma pena que os três milhões e meio de contos, gastos anualmente nesta defesa [África], além dos muitos centos de milhares que as grandes províncias despendem com o mesmo fim, não possam ser aplicados aqui e lá, em estradas, portos e escolas, hospitais, aproveitamento de terras, instalação de indústrias e exportação de vinhos. Com tais somas se podia fazer uma relativa felicidade de muita gente, em vez de lhes perturbar e sacrificar a vida, alimentando a vaidade de teólogos ou de aventureiros que um dia sonharam com impérios, afinal inacessíveis às suas ambições (...)". 33m55: "(...) Vamos em 4 anos de lutas, e ganhou-se alguma coisa com o dinheiro do povo, o sangue dos soldados, as lágrimas das mães? Pois atrevo-me a responder que sim. No plano internacional, começou por condenar-se sem remissão a posição portuguesa (...) Portugal se bate afinal não só para firmar um direito seu, mas para defender princípios e interesses comuns a todo o ocidente (...)". 35m38: "(...) Em que os portugueses, europeus e africanos combatemos, sem espetáculo e sem alianças, orgulhosamente sós (...)". 37m04: "(...) Enfrentamos guerras no Ultramar, que não se sustentam, nem hão de vencer sem sacrifícios de sangue e de dinheiro, por isso os impostos tiveram de ser agravados (...)". 39m12: "(...) A obra de maior vulto realizada pelos ministros das Finanças dos últimos 40 anos foi exatamente conseguir manter o equilíbrio financeiro e a estabilidade monetária, que estão na base do nosso progresso e é necessário conservar para podermos subsistir (...)". 47m09: "(...) Penso assim que o Ultramar não pode ser para nós fonte de desânimo, mas ao contrário, do mais sadio otimismo (...)".

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