Retrato do rei Dom João V; painel de azulejos da cidade de Lisboa com cenas alusivas ao quotidiano da época e gravuras representativas de Autos de Fé e touradas com locução a contextualizar a sociedade portuguesa em 1733. 05m21: Retratos de Pina Manique, Dom João V, Rei Dom José e Marquês de Pombal; vista panorâmica da Universidade de Coimbra, local onde Pina Manique estudou leis; referência às suas nomeações de Juiz do crime em 1758 e Escudeiro Fidalgo da Casa Real em 1759; painel de azulejos representando um exército e relato do início da sua carreira política em 1762, marcada pela Guerra dos Sete Anos, sendo nomeado Intendente das Munições das Províncias da Estremadura, Beira Alta e Alentejo. 07m24: Gravuras de pessoa a catar os piolhos a outra, animais e dejetos a ilustrar as ações que Pina Manique empreendeu na área do saneamento; crianças ciganas e gravuras ilustrativas de pessoas ciganas ilustrando a sua ação enquanto responsável pelo policiamento e segurança; retratos de homens e mulheres do povo e pescadores alternado com fogo e fumo, representando a incumbência concedida em 1977 pelo Marquês de Pombal, de perseguir os desertores do serviço militar que se tinham escondido na Trafaria; retrato de Pina Manique. 09m31: Retratos da Rainha Dona Maria I e de Pina Manique, enquanto Intendente Geral da Polícia; estatuetas de polícias a cavalo e em pé (corpos de polícia criado pelo magistrado); candeeiros em ferro forjado ilustrativos do projeto da iluminação de Lisboa criado por Pina Manique; gravura e painel de azulejos com cães, alusivos à medida que decreta que todos os cães tivessem uma coleira com o nome do seu dono, sendo os restantes abatidos. 11m59: Placa toponímica do "Largo do Intendente Pina Manique" e gravuras de várias profissões e de cenas do quotidiano; enumeração de outras medidas empreendidas nomeadamente o combate à vadiagem, a proibição dos homens exercerem profissões tipicamente femininas, condenação da devassidão dos costumes do Clero e da prostituição criando, neste âmbito, a Inspeção Sanitária das Meretrizes; desenhos ilustrativos da "Roda dos Enjeitados" com o objetivo de acabar com o abandono das crianças na rua. 14m41: Pormenores de painel de azulejos com cenas do quotidiano alternado com copas de árvores vistas a partir de veículo em movimento de modo a ilustrar a atividade ao nível das vias de comunicação através da construção de arborização de estradas; vista panorâmica de paisagem rural alusiva à colonização da zona rural da região do Alentejo com imigrantes açorianos; mapa ilustrativo do percurso efetuado pelos imigrantes. 16m34: Fotografia das instalações da Casa Pia de Lisboa; placa assinalando o local e breve panorâmica da área circundante do Castelo de São Jorge onde havia sido instalada a escola em 1780 para a educação das crianças desfavorecidas; grafismo ilustrativo da expansão do projeto educativo da Casa Pia e dos estudos no estrangeiro de alunos que se destacassem; retratos de Francisco Vieira, conhecido por Vieira Portuense, e Domingos Sequeira, antigos alunos; pintura de Pina Manique, como protetor das artes e dos desvalidos, da autoria de Domingos. 19m04: Retratos de Pina Manique; destaque para a lealdade do magistrado relativamente às ordens que lhe eram dadas, combatendo movimentos de contestação ao governo que preludiavam a Revolução de 1820 e perseguindo os ideais liberais e seus seguidores e a Maçonaria; busto de Pina Manique e recriação do magistrado a escrever carta sobre a referida organização religiosa e os seus pedreiros livres (maçons); retratos de vítimas de alegadas ligações à Maçonaria, nomeadamente Alexandre Herculano, Filinto Elísio, Marquesa de Alorna e Bocage. 22m02: Retrato de Bocage; declamação de um poema da sua autoria sobre a liberdade; retrato de general do Governo de Napoleão de modo a ilustrar o conflito diplomático entre Portugal e França, desencadeado pela oposição de Pina Manique à existência da prática de contrabando por parte de súbditos franceses; despacho do príncipe regente Dom João VI, destituindo Pina Manique do seu cargo nas Alfândegas. 24m22: Grafismo "1805"; placa toponímica do "Largo do Intendente Pina Manique" e fachada da casa onde morreu a 30 de Julho de 1805; panorâmica do interior e exterior do seu Palácio em Manique do Intendente, em avançado estado de degradação e destruição; área envolvente com casas e um largo.