Os Santos Padres – Parte II
Segunda parte do documentário sobre a evangelização do Brasil pelos Jesuítas ao longo dos tempos, com destaque para a importância que os Padres Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e António Viera tiveram na missão de levar a religião católica aos povos indígenas.
Resumo Analítico
Vista da cidade de Salvador da Baía (Bahia); movimento de rua; Largo do Pelourinho (respetiva placa toponímica); baianas com traje típico (turbante na cabeça e saia muito rodada); homens jogam dominó, na rua; Terreiro de Jesus, com fonte no centro da praça; exterior (fachada) e interiores do que resta da Catedral Basílica de Salvador, construção jesuíta do século XVII ; gravura com o Padre António Vieira; plano próximo de imagem de Cristo cruxificado; cadeira de madeira de jacarandá, que, segundo a tradição, seria a da cela (quarto) do padre António Vieira; palmeiras em contra luz; sol, entre nuvens negras; gravura de António Vieira com índios a seus pés; declarações de John Monteiro, historiador sobre o que os índios pensariam dos missionários (esses homens que vestiam de escuro, ?que não gostavam de mulheres e tinham o dom da fala, um dos atributos mais prestigiados sobretudo entre os grupos tupis? (?) e ?que também traziam coisas ruins, como as doenças e a repressão?, estabelecendo bem a diferença entre os brancos que chegavam, havia os que os escravizavam e os padres que não os maltratavam; gravura de António Vieira a pregar aos índios. Declarações de Jorge Couto, historiador; gravura representativa do martírio de um padre; interiores da Catedral da Baía com rica estatuária; estátua de Nossa Senhora de Aparecida; páginas de livro antigo com os sermões e correspondência de António Vieira; declarações de Célia Tavares, historiadora a contar que o rei tão depressa defendia os colonos como os jesuítas e diz que António Vieira conseguiu alcançar da coroa uma legislação que protegia os indígenas da escravatura, com plenos poderes para a Companhia de Jesus, ?gerir essas almas?. Cristo cruxificado; gravura de António Vieira a escrever, utilizando uma pena; destaque para páginas da correspondência escrita por Vieira; praia com rochas no litoral de São Salvador; lua cheia; imagens noturnas de cerimónia religiosa de descendentes de escravos africanos em homenagem a Iemanjá, deusa da água (Terreiro de Camdomblé ?Dona Vadinha?); declarações de Jorge Couto, historiador; gravuras; processo manuscrito da Inquisição (Santo Ofício) ao Padre António Vieira, que o condena a ficar privado ?para todo o sempre de voz ativa e passiva e do poder de pregar, contudo, a sentença não será cumprida. Salvador da Baía, vistas da Quinta do Tanque (ou Quinta dos Padres, casa de retiro dos jesuítas), onde morre António Vieira; busto de António Vieira; declarações de Célia Tavares, historiadora; imagens aéreas com vistas de floresta no Estado do Rio Grande do Sul; de sombra de helicóptero a avançar pelo arvoredo; e de vistas do povoado de São Miguel das Missões, criado pelos jesuítas no século XVII, para alojamento índio, os colonos estavam proibidos de entrar; igreja (única construção de que restam as ruínas) edificada com pedra branca e vermelha; réplica de uma das casas construídas para os índios, onde funciona um museu que reúne a estatuária dispersa; sino original; declarações de John Monteiro, historiador; acampamento de casas de bambu e madeira, onde vivem os índios da tribo de Floriano Romeu, guaranís descendentes dos antigos moradores); crianças brincam; declarações de Nicanor Benitez, sobrinho de Floriano Romeu; índios fazem artesanato em madeira, como modo de vida; esculturas para venda; estatuária religiosa exposta no museu; declarações de Célia Tavares, historiadora; pôr do sol; imagens noturnas do povoado de São Miguel das Missões.