Os Cinéfilos – Parte II

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Segunda parte da entrevista de Maria João Seixas a João Bénard da Costa, cinéfilo e Diretor da Cinemateca Portuguesa, sobre a evolução do cinema com a tecnologia, a importância de uma apreciação concentrada para preservar o filme como objecto de debate e amostra de uma época, aconselhando a experiência da sala de cinema e anunciando justificadamente os filmes que constituem marcos na história do cinema.

  • Nome do Programa: Os Cinéfilos
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, João Bénard da Costa
  • Temas: Artes e Cultura, Educação
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

João Bénard da Costa nomeia os seus filmes preferidos, explica que muitos destes foram rejeitados aquando da sua apresentação e afirma a necessidade de se fazer uma aprendizagem adequada para se apreciar um filme peculiar. Elogia Roberto Rossellini, director de cinema italiano, e comenta o insucesso deste face ao público e aos críticos, refere a reação de luta contra o regime por parte do público após o visionamento do filme "Roma, cidade aberta", pouco antes do 25 de Abril. Apela a um olhar atento e à paciência do espectador para perceber os filmes, escolhe "O Amor de Perdição" de Manoel de Oliveira, e "A Palavra" de Carl Dryer, como os dois filmes que levaria para uma ilha deserta. Explica a sua vocação de ator cujo nome adotado é Duarte de Almeida e nomeia os realizadores com os quais já trabalhou. Explica que se comove facilmente com cinema de todas as épocas, atenta ao filme "M. Butterfly" dirigido por David Cronenberg e "Smoking/No Smoking" de Alain Resnais, cineasta francês, e explica que o tempo é um fator decisivo para perceber se o filme ficou na memória das pessoas e salienta a importância de ver as matrizes do cinema para compreender a sua história, selecionando filmes que marcaram a sua época profundamente e analisa a evolução do cinema mudo para o sonoro. Diálogos legendados de uma cena de amor do filme "Johnny Guitar" de Nicholas Ray. Maria João Seixas agradece ao convidado e despede-se do público e anuncia a cantar a canção "Ich Bin Von Kopf Bis Fuß Auf Liebe Eingestellt" de Marlene Dietrich, atriz do filme "O Anjo Azul" ilustrado com imagens a p/b.

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