O Poema no Fado – Parte I
Primeira parte do programa apresentado pelo músico José Pracana, com os convidados David Mourão Ferreira, escritor e poeta, Vicente da Câmara, Amália Rodrigues e Maria do Rosário Bettencourt, fadistas, com entrevista e atuações dos convidados acompanhados à guitarra por José Fontes Rocha e José Pracana e à viola por Manuel Martins e Alfredo Gago da Câmara.
Resumo Analítico
Cartaz alusivo ao fadista João Ferreira-Rosa; capas dos livros "Lisboa. O Fado e os fadistas" de Eduardo Sucena, escritor e "Ídolos do Fado" de Alberto Victor Machado; guitarra portuguesa; braço de guitarra; capas dos livros "O Meu Nome é Ninguém Poemas", "Mãos Abertas" de Manuel Lima Monteiro Andrade; primeira página do nº10 do jornal "O Fado", de 17 de junho de 1910; fotografia, a preto e branco, de guitarrista; ilustração representativa de fadista; busto de Amália Rodrigues, 05m39: José Pracana entrevista David Mourão Ferreira e Vicente da Câmara sobre se existem de facto poemas criados e representativos dos sentimentos associados ao fado nomeadamente a saudade e solidão, a relação entre a poesia e o fado, enquanto marca narrativa e descritiva do género musical, durante os anos 30, 40 (fase da "faca e alguidar") e 50, a interpretação e divulgação do fado através do Teatro de Revista, o advento de novos poetas, o reflexo da linguagem e prosódia portuguesa no fado, a estrutura dos poemas, os sentimentos de lamento e queixa associados ao fado e o fado contra o fado, alternado com primeira página do nº 29 do jornal "Guitarra de Portugal" de 15 de agosto de 1946; fotografia de jornal de Linhares Barbosa, Armando Barata e Henrique Rego, poetas populares; cartaz "Fados e Canções" de Maria Victoria; "Preço 100 Réis e crítica aos detractores de canção nacional" com carta de Júlio Dantas, escritor; primeira página do jornal "Guitarra de Portugal" de 4 de julho de 1926; capa do livro "Terra Brava Versos" de J. Frederico Brito; homem a fumar enquanto assiste à entrevista; David Mourão Ferreira declama a quadra "Já morri, já me enterrei, e agora já estou aqui, nem a terra me comia, sem eu me despedir de ti"; Vicente da Câmara declama uma sextilha escrita por Zé André, poeta. 23m02: Vicente da Câmara canta o fado triplicado "Guitarra Soluçante" e o fado "Fado de Santa Luzia".