Novo Ano Letivo – Parte II

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Segunda parte do programa apresentado pelo jornalista Henrique Garcia sobre o novo Ano Letivo, com um painel de convidados constituído por Maria João Boléo Tomé, Vice-Presidente da Confederação das Associação de Pais (CONFAP), Manuela Teixeira, da Federação Nacional de Educação (FNE), António Teodoro, da Federação Nacional de Professores (FENPROF), D. Horácio Cristino, Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã, Duarte Cadete, aluno do 10º ano, e Eleutério Câmara, estudante de Direito, e que colocam questões a Roberto Carneiro, Ministro da Educação.

  • Nome do Programa: Novo Ano Letivo
  • Nome da série: 1ª Página
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Henrique Garcia, Roberto Carneiro, Maria João Boléo Tomé, Manuela Teixeira, António Teodoro, Horácio Cristino
  • Temas: Educação
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Henrique Garcia. Produção: Teresa Claro. Realização: Leonilde Rodrigues.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Jornalista Henrique Garcia apresenta o painel de convidados; Roberto Carneiro afirma que está sempre disposto a dialogar e lembra que, apesar das censuras que lhe foram feitas pela Comissão Parlamentar de Educação, vai à Assembleia da República; menciona alguns dos diplomas que apresentou ao Parlamento. 37m01: D. Horácio Cristino interroga o Ministro sobre a importância das aulas de religião e moral católica e o estatuto dos professores desta disciplina; Roberto Carneiro disserta sobre as correntes atuais de educação moral e adianta que o diploma que acaba com a discriminação dos professores de religião e moral foi aprovado no último Conselho de Ministros. 40m50: António Teodoro defende que os professores de religião e moral têm de ter os direitos e deveres de todos os outros; sobre a entrevista na primeira parte do programa, este dirigente sindical diz que o Ministro é um político hábil mas que entre o que diz e o que faz há uma grande diferença e dá exemplos. 45m06: Manuela Teixeira afirma que a profissionalização dos professores proposta pelo Ministério se fará à custa da formação; lembra que a sua organização sindical acaba de romper as negociações sobre o estatuto da carreira; adianta que os aumentos salariais dos professores não correspondem, ainda, ao seu nível de competência. 49m30: Roberto Carneiro garante que o Governo cumpriu a promessa de dar prioridade ao estatuto da carreira docente e resume os 18 meses de negociação com os sindicatos; adianta que a reforma do sistema educativo tem de ser feita em clima de paz social. 54m58: Maria João Tomé critica os sindicatos por estarem a convocar greves logo no começo do ano letivo; Maria João coloca algumas perguntas ao Ministro quanto à gestão das escolas e à situação dos alunos que não fizeram provas específicas porque os professores estavam em greve; sublinha que, apesar das discordâncias, os pais querem colaborar com os professores. 59m15: Roberto Carneiro reconhece que o afrontamento entre pais e professores seria prejudicial para os alunos e sublinha a importância de se olhar para a escola como uma comunidade; quanto aos alunos que não conseguiram fazer as provas específicas, culpa os professores, em greve, pela situação. 01h04m26: Teodoro afirma que os pais, sendo também trabalhadores, compreendem a luta dos professores e acusa o Governo de falta de diálogo com os sindicatos e desrespeito pelos alunos; acrescenta que estão convocados plenários, para os próximos dias, nas Universidades; adianta que a degradação salarial está a obrigar os professores a mudarem de profissão ou de recorrerem a segundos empregos. 01h08m47: O Ministro acusa a FENPROF de ter convocado uma greve às provas específicas quando ainda estavam a decorrer negociações; Manuela Teixeira lembra que o seu sindicato não fez greve às provas específicas; sublinha que as posições de Maria João Tomé, a quem acusa de não colocar corretamente as questões, não coincidem com a da maioria dos pais. 01h15m42: Eleutério Câmara afirma que a autonomia das Universidades é o assunto que mais o preocupa porque provocou dificuldades financeiras àquelas instituições e elenca outros aspectos específicos da vida académica. 01h20m00: Duarte Cadete defende que os problemas dos professores têm de ser resolvidos entre sindicatos e Governo, sem o envolvimento dos alunos e, por isso, mostra o seu desagrado pelas greves de docentes; Maria João Tomé, em resposta a Manuela Teixeira, lê comunicado de 1989, da CONFAP, em que esta organização de pais critica as greves dos professores. 01h23m07: Carneiro afirma que a posição do Ministério, ao ter de atender às pretensões de professores, pais e alunos é, muitas vezes inconciliável; lembra que o sistema educativo existe para satisfazer os interesses dos alunos; sobre a autonomia universitária, o Ministro diz que coube às Universidades elaborarem os seus próprios estatutos e ao Ministério aprová-los; garante que o Governo está agora a resolver questões que têm mais de 40 anos; Teodoro afirma que, em Portugal, não há negociação na Função Pública porque o Governo é, ao mesmo tempo, parte e árbitro. Roberto Carneiro recorda os anos de 1988 e 1989 como os anos de autonomia universitária, que considera marcante para a educação em nacional; relativamente à lei da autonomia afirma que não é objetivo do Governo fazer uma brusca passagem da ação social escolar para as Universidades; avança a proposta feita ao Governo neste sentido; 06m00: salienta os objetivos alcançados com o seu Ministério; intervenção de António Teodoro que solicita que o Governo desempenhe mais atos em consonância com o discurso que mantém; Manuel Teixeira fala sobre o desempeno da FNE; Horácio Cristino mostra-se de acordo com as várias partes envolvidas neste debate, assumindo a importância da educação para o futuro do país.

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