Novo Ano Letivo – Parte I
Primeira parte do programa apresentado pelo jornalista Henrique Garcia sobre o novo Ano Letivo, com a entrevista a Roberto Carneiro, Ministro da Educação.
Resumo Analítico
Henrique Garcia resume o tema e a metodologia do programa; Roberto Carneiro explica que a opção do Governo em estabelecer um período dentro do qual o ano lectivo tem de começar faz parte da política de maior autonomia das escolas; o Ministro sublinha que a reforma educativa está em curso há algum tempo e que, este ano, 70 escolas experimentarão a reforma curricular e explica as modificações introduzidas. 05m19: Carneiro reconhece que os professores são essenciais para o sucesso da reforma educativa e mostra-se satisfeito com a receptividade que as propostas do seu ministério têm obtido; garante que, este ano, não há problemas de colocação de professores e acrescenta que 90% do corpo docente está estabilizado; o Ministro afirma que dentro de 4 anos acabarão as diferenças entre professores efectivos e provisórios; sobre as obras de melhoramentos em escolas, Roberto Carneiro reconhece que o Ministério tem dificuldades de tesouraria, o que atrasa os pagamentos às autarquias que têm de liquidar as contas com os empreiteiros e garante que o problema está resolvido. 10m04: O Ministro anuncia um reforço de verbas para as Universidades portuguesas; lembra que tem defendido aumentos de salários para todos os professores e diz que está em curso uma reforma das carreiras. 14m50: Pronuncia-se sobre a autorização de venda de livros escolares em supermercados; o Ministro diz que o índice de criminalidade nas escolas de Lisboa e Porto diminuiu depois da criação do Gabinete de Segurança mas admite que é muito mais complicado resolver o problema da droga na escola; defende que as famílias e outros parceiros sociais também têm de contribuir para a resolução daquele problema; em relação às aulas de religião e moral, Carneiro afirma que fazem parte da formação humana dos alunos e que cabe aos pais organizarem-se e escolherem a confissão religiosa, ou não religiosa, que dará essa formação aos seus filhos. 22m30: Sobre o ensino superior privado e cooperativo, o Ministro diz que a sua existência está consagrada na Constituição; diz que o Ministério tinha mais de 200 processos de estabelecimentos de ensino privado por resolver e que em breve todos estarão resolvidos; sublinha que a Universidade Católica tem um estatuto especial, ao abrigo da Concordata assinada entre Portugal e o Vaticano; quanto à diferença de notas entre os estabelecimentos de ensino público e privado diz que cabe às Universidades estabelecerem os seus próprios critérios de avaliação.