Nascer e Morrer – Parte II
Primeira parte do programa, apresentado por Rui Vasco Neto, sobre situações jurídicas colocadas aquando do nascimento e da morte de pessoas, usando casos concretos e ouvindo a opinião de especialistas e intervenientes.
Resumo Analítico
Buarcos, vista da vila; vizinhos comentam o facto de Abílio Marques, conhecido por O Cantanhede, ter violado a sepultura do pai; Carlos, coveiro, diz que Abílio não abriu a urna; Américo, ex-ajudante de coveiro, diz que rebentaram a porta e tiraram a urna da prateleira do jazigo onde estava; Oliveira Ascensão afirma que mesmo depois da morte há tutela devida aos cadáveres; praia. 37m04: Alvaiázere, travelling por estrada; quartel de bombeiros voluntários; bombeiro conta como se deu acidente com ambulância que transportava Diamantino Rodrigues e a família; Emília Gomes, viúva de Diamantino, conta a sua versão do desastre; bombeiro conta porque é que Diamantino tinha ido ao hospital; Coimbra, fachada do Hospital da Universidade; Isabel Ribeiro, directora de Serviços do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, diz que é fundamental, nestes casos de morte por acidente, fazer a autópsia do cadáver; Duarte Nuno Vieira, médico do Instituto de Medicina Legal de Coimbra, explica que o objectivo da autópsia é fazer «falar» o cadáver, revelando informações úteis aos tribunais; fachada de tribunal; viúva confessa que exumação do corpo do marido, 3 anos depois de ter sido enterrado, lhe custou quase tanto como a morte dele; Isabel Ribeiro afirma que autópsias feitas após exumação têm sempre resultados limitados. 42m55: Lisboa, travelling por ponte sobre o Tejo; João, genro de Maria Gonçalves, conta que Maria Isabel era hóspede em casa da sogra e que um dia se foi embora e deixou a Sandra e o Dinis, seu filhos ainda pequenos, em casa da senhoria e só voltou 16 anos depois; Maria José, filha de Maria Gonçalves, conta que foi a sua mãe quem criou as duas crianças e que por ordem do tribunal registou os menores para que pudessem frequentar a escola; filha e genro de Maria Gonçalves dizem que Isabel apareceu 16 anos depois com cédulas dos filhos anteriores às que eles possuíam. 49m27: Maria Correia, mãe, conta que namorou 9 anos com Avelino, de quem teve uma filha; Maria Cândida, prima, garante que Maria Correia nunca teve outro namorado senão Avelino; certidão de nascimento da filha de Maria Correia; mãe conta que, como o ex-namorado tinha ido para França, o pedido de perfilhação foi dirigido para aquele país e, em resposta, a filha foi perfilhada por um sobrinho de Avelino que, na altura, tinha 6 anos; Avelino Rocha diz que não sabe nada sobre Maria Correia e a sua filha e que nem as conhece; Maria confirma que aquele homem é o seu ex-namorado e pai da sua filha.