Espetadores na bancada assistem à pega de touro pelo Grupo de Forcados Amadores do Montijo e António Césio é carregado em ombros na Corrida TV de 1973 realizada na Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa; José Fialho Gouveia entrevista António Césio, rodeado por forcados, sobre os motivos que o levaram a abandonar a chefia do grupo, a intenção de permanecer ligado, o carácter genuinamente amador do grupo, o modo como custeiam as despesas de fardamento e de assistência médica em caso de acidente, o modo e a idade de adesão a um grupo de forcados e o número de elementos de um grupo de forcados alternado com escudo do Grupo de Forcados Amadores do Montijo, colhidas por touros em pegas e fotografia de grupo em traje tauromáquico. 23m17: António Césio refere os locais onde treinam, a preparação prática e "teórica" e o modo como decorre a preparação "teórica", explica o número de elementos do grupo presente numa pega, as funções específicas dos membros do grupo durante uma pega, as posições que podem trazer maior perigo aos forcados, o carácter único da posição de rabejador e a responsabilidade do cabo de forcados na escolha do tipo de pega e na constituição do grupo para cada pega alternado com treinos "teóricos" e com tourina e pegas na Praça de Touros do Montijo. 26m59: António Césio destaca o tipo de touro que deve ser pegado de cernelha, as especificidades das pegas à córnea e à barbela e as características físicas dos forcados que as devem desempenhar e demonstra em tourina as pegas à córnea e à barbela alternado com pega de cernelha e aplausos da plateia, fotografia de pega à barbela e membros do grupo de forcados exemplificam com tourina as pegas à córnea e à barbela. 31m39: Pegas de caras; António Césio tece comentários sobre as especificidades da pega realizada em curto e em largo, as diversas fases da pega e os oito anos de permanência no grupo de forcados amadores do Montijo intercalado com pega de caras de tourina e pega de touro em tourada. 34m12: Entrevista a António Césio sobre as alegrias sentidas durante a permanência no grupo, a deslocação do grupo à Indonésia e à América, as alegrias vividas no seio do grupo e fora das arenas, a importância concedida ao grupo pelos êxitos em atuações, os motivos que levam as pessoas a serem forcados, o medo e o domínio deste pelos forcados e as acusações de não utilidade para a sociedade dos forcados alternado com cartazes e fotografias da entrega do Prémio da Casa da Imprensa ao Grupo de Forcados Amadores do Montijo em 1970, e da atuação do grupo em espectáculo tauromáquico na Indonésia e pega em arena de relva. 39m27: José Fialho Gouveia entrevista António Césio sobre a proveniência social dos forcados e pede autorização para convidar a esposa Ana Maria Césio para cantar o fado, acompanhada pelos músicos António Chaínho à guitarra e José Maria Nóbrega à viola. 40m45: Atuação de Ana Maria Césio com os fados "Rosa enjeitada", "Fado do forcado" (com letra de sua autoria dedicada ao marido António Césio) e "Barco Negro" que no final é aplaudida e José Fialho Gouveia lhe beija a mão.