Manuel Dias Loureiro – I Parte
Primeira parte da entrevista da jornalista Judite de Sousa a Manuel Dias Loureiro, presidente da Mesa do Congresso do PSD, sobre a instabilidade no interior do PSD e a liderança do partido.
Resumo Analítico
Manuel Dias Loureiro aborda as relações com Durão Barroso, o sentido crítico e a diferença de opiniões. 08m43: Refere que não disputaria a liderança do PSD com Durão Barroso; encontra-se satisfeito com a vida empresarial; a indisponibilidade e disponibilidade para a vida política, o regresso, só se achar que é útil a sua participação no país, mas não faz parte das suas ambições. 12m34: Recados de Dias Loureiro para o interior do partido: o PSD tem de ser uma alternativa ao poder; o PSD tem de dar uma volta; referência a militantes e dirigentes que se afastaram da vida política e devem ser incentivados a regressar. 15m20: Refere que o PSD é um espelho do que é o país, um partido interclassista; que o atual PSD é dirigido por pessoas que fizeram carreira política, que vieram das juventudes, o que é redutor; apela à velha guarda, que não pode ser esquecida, e é fundamental que volte ao partido. 18m40: Comenta o que mais o desilude no atual PSD; refere que o PSD tem de ser uma referência, uma alternativa, o que não está a acontecer porque se prende a agendas políticas alheias, em vez de fazer agenda política alternativa ao PS. 21m26: Refere que falta muita gente que é militante do PSD por falta de condições objetivas. 22m40: Sobre a Alternativa Democrática (AD), ou outra aproximação ao CDS-PP de quem é severo crítico, diz que o PSD não deve abdicar da sua vocação maioritária; rejeita uma coligação pré-eleitoral, aceita uma solução que passe por um entendimento, uma convergência sobretudo a nível local. 27m20: Aborda as convergências; a eleição presidencial, sobre Basílio Horta e Ferreira do Amaral. 30m44: Dias Loureiro sobre Cavaco Silva, o não candidato, e uma reserva da Nação para as eleições de 2006; e sobre a hipótese de candidatura de Pedro Santana Lopes à Câmara de Lisboa.