Militares e população da aldeia de Covas do Rio cantam a música "Grândola, Vila Morena"; mulher sentada em cima de muro; muro de pedra e entrada de habitação; plano em movimento de estrada de terra batida; vultos de pessoas descem montes; convívio entre militar e habitantes da aldeia. 03m59: Jipe da GNR em movimento em estrada de terra batida; plano em movimento de estrada de terra batida e de paisagem co montanhas; chegada do jipe à aldeia; jornalista Carlos Soares e militar perguntam a alguns habitantes da aldeia se nasceram ali, se já saíram da aldeia, há quanto tempo vivem na mesma, meios de transporte e a distância entre a aldeia e São Pedro do Sul. 06m33: Paisagem de montes; muro de madeira com estrutura de telhas em cima; habitante da aldeia explica a forma como têm de atravessar o monte amarrados por uma corda de modo a evitar quedas; militar ressalta que as brigadas de vacinação de crianças não visitam a aldeia e ilustra a situação com mulher que tem dois filhos cuja vacinação teve que ser feita em Sequeiros, referência à distância entre a aldeia e Sequeiros, a ausência de médicos na aldeia, quanto custa a visita de um médico e o tempo que um habitante demora a conseguir alcançar esse valor através do seu trabalho; planos dos habitantes e dos militares a conversar. 08m59: Mulher sentada; militar pergunta aos habitantes o que significa que aqui nestas povoações em volta são os mortos que matam os vivos; militares perguntam a mulheres o que jantaram na noite anterior e o que vão comer na próxima refeição, o que dão de comer aos filhos, a vinda de uma professora a uma aldeia próxima de Covas do Rio, a ausência de subsídios para comprar leite, as distâncias que percorrem até outras povoações e quanto ganham mensalmente. 13m00: Militar enumera alguns dos problemas dos habitantes da aldeia juntamente com homem, com destaque para a falta de uma estrada e como a sua construção ia melhorar consideravelmente as vidas dos habitantes da aldeia; plano do homem da aldeia durante conversa. 14m16: Militar pergunta a homens sobre o tamanho do aguilhão e as multas que lhe são aplicadas por diversos motivos; Carlos Soares refere a presença do Laranjeira da Guarda Republica e menciona a situação das galinhas que são levadas pelo guarda e os habitantes admitem que as autoridades só apareciam na aldeia para ?fazer asneiras?, a licença que pagavam devido aos carros de bois; Laranjeiro afirma que vai transmitir as queixas ao Senhor Comandante de Viseu; as mudanças que se verificaram após a Revolução de 25 de abril de 1974 nomeadamente o fim das multas aplicadas aos habitantes; habitantes e militar conversam. 16m40: Plano de homem e mulher idosos; Laranjeiro afirma que a situação supracitada é uma coisa lamentável; militar refere o roubo do baldio e habitante explica e desenvolve a referida afirmação; Carlos Soares e militar perguntam a homem quantas pessoas vivem na aldeia, o problema dos baldios, os seus meios de subsistência, se já foram visitados por partidos políticos, se tem noção do que consistiu a Revolução de 25 de abril e da situação que o país vive atualmente; militar foca a importância dos partidos políticos visitarem a aldeia de modo a averiguar os problemas que afetam os habitantes, alternado com habitantes a conversar com militares. 20m08: Militar pergunta se na aldeia se fala muito sobre a Revolução de 25 de abril e homem responde que os habitantes dizem que ?estamos na miséria porque vem o comunismo e mato nas mulheres todas e nos velhos?; plano do rosto do homem a falar e de menina a segurar criança mais pequena; militar afirma que os habitantes devem perder o medo; rosto de bebé; galinha andar em rua vazia. 21m55: Carlos Soares conversa com militar sobre os objetivos da visita da brigada militar do MFA e se tinham noção das dificuldades pelas quais passam os habitantes da aldeia; movimento de pessoas na aldeia; militares; paisagem com nevoeiro; crianças; plano em movimento de estrada de terra batida; fila de automóveis na estrada; árvores à beira da estrada; jipe da GNR em movimento; vista geral da aldeia.