A Natureza da História
A propósito da percepção que temos da História e da sua natureza, o professor Vitorino Nemésio disserta sobre Portugal ao tempo da I República e algumas das suas principais figuras, destacando José Relvas enquanto representante da aristocracia e alta burguesia portuguesa da época.
Resumo Analítico
Vitorino Nemésio disserta sobre a História viva, a História a fazer; a História é um aspecto do tempo, é inapreensível; o presente é um horizonte móvel, o passado foi presente e foi futuro; refere as guerras, convulsões sociais e os grandes acontecimentos internacionais que antecedem a I Guerra Mundial, para comparativamente relatar o que se passa em Portugal à mesma época; o abuso do poder por parte das elites dominantes, pelas situações de privilégio prolongadas e da corrupção, temas pintados nos reomances de Eça; refere o regicídio, a proclamação da República, a crise do regime republicano em 1919, o 28 de Maio de 1926 e o 25 de Abril de 1974; fala sobre a sua participação ocular e a visão de alguns agentes históricos da I República, e refere José Relvas, Ministro do Fomento, representante da alta burguesia, nos republicanos históricos; refere Teófilo de Braga; refere Alfredo Duarte Lagoa, seu discípulo e conta como privou com José Relvas; refere a burguesia e a aristocracia da I República; refere o aristocrata Anselmo Braancamp Freire, à época Presidente da Câmara Municipal de Lisboa; refere as queixas de José Relvas a um artigo que João Chagas escreveu, criticando-o.