O anti-claricalismo dos progressistas católicos; os republicanos históricos e anti-claricais; inimigos do trono e do altar; o mundo ideológico da época, republicanos e monárquicos; o Partido Republicano Português e os Democráticos; as liberdades; Republicanos modulados pelo ideário da Revolução Francesa; refere grupo de historiógrafos que começa a historiar o Socialismo, entre eles Jorge Serrão, Armando Ferreira e Armando Castro, que têm publicado na Livraria Portugália alguns trabalhos a este respeito; refere o percurso ténue do socialismo em Portugal, causado pela política do liberalismo triunfante nas suas várias etapas, o Cabralismo, o Fontismo e a República; O Socialismo de Custódio José Vieira e de Fontana; O socialismo liderado por Amâncio de Alpoim e Ramada Curto; o modelo anti-clarical e das liberdades públicas; a análise da ideia de liberdade; a propósito de marxismo e liberdades, lê texto do filósofo Merleau Ponti do livro "Humanismo e Terror"; o sujeito e o objecto; as liberdades, como entidades arriscam-se a ser mais cada vez mais abstractas, na medida em que as exaltamos e sublimamos em contradição com os nossos actos submissos, intolerantes; no ponto de vista político é importante que as liberdades sejam actos; a liberdade interior e a liberdade concreta, reivindicadora; afirma que o movimento dialéctico da história, soou para nós numa hora solene, mas altamente crítica; refere a brandura dos nossos costumes para que a transformação que se está a operar em Portugal possa fazer-se de forma pacífica, com paciência e autocrítica.