A Máquina a Vapor

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Documentário sobre o advento da Revolução da Industrial em Portugal, bem como a introdução da máquina e energia a vapor em vários setores, da indústria aos transportes, e a resistência da passagem para a energia elétrica e eletricidade no século XX.

  • Nome do Programa: A Máquina a Vapor
  • Nome da série: História a História
  • Locais: Portugal, Lisboa, Seixal, Muge
  • Personalidades: Fernando Rosas, Jorge Custódio
  • Temas: Ambiente e Energia, Ciência e Tecnologia, Economia e Finanças, História, Sociedade
  • Canal: RTP Int
  • Menções de responsabilidade: Autor: Fernando Rosas Colaboração: Jorge Custódio, Produtor: Francisco Costa Realizador: Bruno Moraes Cabral
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Stereo
  • Relação do aspeto: 16:9 PAL

Resumo Analítico

Vista geral e aérea de chaminé industrial com voz off a introduzir o tema do documentário. 03m35: Imagens, a preto e branco, de operários em diversas situações; vista geral e aérea da Fábrica da Nacional, anterior "Portugal e Colónias", fundada no Convento do Beato, em Lisboa, em 1936; à entrada do Convento do Beato António, Fernando Rosas refere a Revolução Industrial e o desenvolvimento da indústria fabril em Portugal e as razões que justificam o seu atraso, alternado com fotografias, a preto e branco, da "Fábrica da Nacional", no Bairro do Beato. 05m06: Vista geral e aérea do Bairro do Beato na zona oriental de Lisboa; Fernando Rosas comenta a falta de capitais, recursos humanos e de mercado interno para o desenvolvimento industrial no século XIX; imagens de arquivo RTP, a preto e branco, de operários durante horário de trabalho e de homens, mulheres e crianças a caminharem. 06m12: Fernando Rosas comenta as primeiras notícias, de 1742, que noticiaram a existência de uma máquina a vapor a funcionar em Portugal, alternado com desenho de "Máquina a Vapor de Bento de Moura Portugal" do século XVIII; grafismo com folhear do livro "Inventos e Vários Planos de melhoramento para este Reino: escriptos nas prisões da Junqueira" de Bento de Moura Portugal, publicado postumamente em 1821. 07m30: Exteriores de edifícios do Bairro de Santa Maria de Belém; Fernando Rosas comenta a chegada da máquina a vapor ao Brasil e trazida para Portugal por António Julião da Costa, agente comercial das máquinas a vapor e as primeiras máquinas a vapor instaladas em fábrica em Portugal em 1821, alternado com fotografia, a preto e branco, das "Fábricas do Bom Sucesso" em Belém Lisboa. 08m35: Fotografia, a preto e branco, de máquinas a valor; grafismo ilustrativo do número de fábricas, de operários e máquinas a valor instaladas entre os períodos de 1852 e 1890 e 1890 e 1917, alternado com fotografia, a preto e branco, de operários, com voz off sobre os resultados dos inquéritos industriais. 09m30: Vista geral e aérea do Convento de São Francisco de Xabregas, em Lisboa; Fernando Rosas refere o convento, enquanto sede da produção industrial do tabaco entre 1846 e 1965, a chegada da Revolução Industrial a Portugal, na segunda metade do século XIX e a industrialização por surtos associados às conjunturas de crise internacional, alternado com fotografias, a preto e branco, de fábrica com chaminés e de exteriores de edifícios. 10m22: Imagens, a preto e branco, de vista geral e aérea de Lisboa no início do século XX; Fernando Rosas comenta a "elite industrial", alternado com grafismo de fotografias, a preto e branco, de Henry Burnay, 1.º conde de Burnay e empresário, e de Alfredo da Silva, industrial português. 11m20: Imagens, a preto e branco, de operárias durante horário de trabalho e de operários junto a fábrica; Fernando Rosas refere o número de trabalhadores por empresa, tendo em conta os resultados do inquérito industrial de 1917, e as fábricas enquanto cenário sectorial e regional. 12m05: Vista geral e aérea da Fábrica da Pólvora, no Vale de Milhaços no Seixal; Fernando Rosas comenta a suposta ligação de unidades de energia e de maquinaria; Fernando Rosas e Jorge Custódio conversam e apontam para peça exposta no museu; Jorge Custódio explica o funcionamento da máquina a valor, a indústria e a Fábrica da Pólvora, o sistema de transmissões adotado e a conjuntura que norteou a passagem da energia natural para a energia a vapor, alternado com máquina a vapor em funcionamento; grafismo com a localização da fábrica; vista aérea da fábrica; desenho representativo da fábrica; homem coloca lenha dentro de forno de máquina; planos próximos das peças que constituem a máquina a vapor; Jorge Custódio observa funcionamento da máquina. 15m54: Vista geral da Fábrica de descasque de arroz, na Casa Cadaval em Muge; Fernando Rosas caminha no interior da fábrica; Fernando Rosas comenta a possibilidade das máquinas a vapor terem tido uma fraca adesão nas atividades de agricultura portuguesa e ilustra esta hipótese com o exemplo da referida fábrica; Jorge Custódio e Fernando Rosas entram na casa das máquinas; Jorge Custódio refere as máquinas utilizada pela fábrica, nomeadamente as locomóveis, alternado com a locomóvel da fábrica e fotografias, a preto e branco, das "Primeiras Locomóveis em Portugal" no final do século XIX e início do século XX. 18m11: Vista geral e aérea da Estação Elevatória dos Barbadinhos em Lisboa; imagens, a preto e branco, do Aqueduto das Águas Livres, do Chafariz no Largo do Carmo e do Chafariz do Largo do Rato; Fernando Rosas comenta o crescimento da população portuguesa que deu origem as novas necessidades, nomeadamente à criação de "novas indústrias tecnologicamente de ponta normalmente de capital estrangeiro", a Central Elevatória a Vapor da praia e visita à Nascente do rio Alviela com objetivo de abastecer o reservatório da Estação Elevatória dos Barbadinhos, alternado com máquina a vapor, de grande dimensão, em funcionamento; desenho técnico ilustrativo do abastecimento público de água em Lisboa; imagens, a preto e branco, de automóveis e pessoas em visita à nascente do rio Alviela em Santarém; de reservatório de captação de águas da Estação e do interior da "Casa das Bombas a Vapor". 21m21: Fotografia, a preto e branco, de máquina a vapor em Lisboa; grafismo com cartões e fotografias da "Inauguração da Estação Elevatória dos Barbadinhos" a 3 de outubro de 1880, em Lisboa; capa da revista "Occidente: Revista Ilustrada de Portugal e do Estrangeiro" que noticiou a inauguração; desenhos representativos da nascente do rio Alviela e da inauguração da estação. 22m16: Vista geral e aérea da Estação de Santa Apolónia em Lisboa; imagens, a preto e branco, de locomotiva em funcionamento alternado com fotografias, a preto e branco, de comboios; Fernando Rosas refere a construção da estação em 1865, as linhas do Este e do Norte, a chegada dos caminhos-de-ferro a Portugal, o envolvimento do engenheiro militar Fontes Pereira de Melo, ministro das Obras Públicas, em 1852 e a inauguração da primeira linha férrea do país em 1856, alternado com retrato, desenhado, de António Bernardo da Costa Cabral, Marquês de Tomar e de Fontes Pereira de Melo; fotografia, a preto e branco, de pessoas e comboio em estação, de comboio a passar a ponte férrea e da frente de comboio. 24m05: Fotografia, a preto e branco, de barco a vapor; Fernando Rosas comenta a chegada dos barcos a vapor a Lisboa, decorrente da ação de António Julião da Costa e a importância da introdução do caminho-de-ferro em Portugal, alternado com vista geral e aérea da Estação de Santa Apolónia. 25m00: Vista geral da Central Tejo, no Museu da Eletricidade em Lisboa; no interior do museu, Fernando Rosas comenta a substituição da energia e da máquina a vapor pela eletricidade, introdução da eletricidade no quotidiano e atividade industrial, a produção de eletricidade em centrais térmicas ilustrada com o exemplo da central térmica do Tejo, as razões para a lentidão da introdução da energia elétrica em Portugal e a permanência da máquina a vapor em território português, alternado com máquinas no interior da Central Térmica; fotografias, a preto e branco, de "Descarga do Carvão" em 1907; Fernando Rosas observa máquinas.

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