Poeta, Pescador, Pardal
Uma figura popular em Quarteira, Manuel de Brito Pardal é pescador e poeta popular. Uma história de vida dura e sofrida, como tantos outros casos das gentes algarvias, mas em que a poesia e a música também têm o seu lugar.
Resumo Analítico
Roupa estendida no terraço de habitação; vista geral de habitações; chaminés; escadas em caracol; movimento de rua; Manuel de Brito Pardal canta sobre as dificuldades que passou na vida; Manuel de Brito Pardal fala sobre as dificuldades que marcam o inverno e conta história de quando era mais novo, alternado com o entrevistado a carregar rede de pesca; a preparar-se, na praia, para ir para o mar; a acender cigarro; a pescar artesanalmente à beira mar; a escolher e selecionar, acompanhado por mais pessoas, conquilhas pescadas. 07m50: Vista geral de habitações e edifícios em obras; plano aproximado de crianças e mulher; homens comem à mesa enquanto Manuel de Brito Pardal canta sobre as memórias de infância; Manuel de Brito Pardal conta história sobre quando foi a Faro e levava enguias (ou eiroses) num cesto e foi abordado por polícia; planos aproximados do homem; placa de venda no exterior de habitação; mulher idosa, vestida de negro, leva ramos de flores; cão; pessoas na praia; homem idoso; mulher idosa executa trança de palha. 14m49: Manuel de Brito Pardal declama poema; passado preso em gaiola; Manuel de Brito Pardal canta sobre a sua vida enquanto pescador; homem cose rede de pesca; exteriores de casas de madeira, junto à praia; cão no areal; homens e mulheres, entre os quais Manuel de Brito Pardal, transportam candeeiros a petróleo, redes de pesca e baldes até à praia, onde estão barcos atracados no areal; barco “Ana Paula” com desenho representativo do “Poeta Pardal”; barco “Os Três Azes” com desenho de três cartas de azes; barco “Porto Mar”; pescadores empurram barcos para o mar; pescadores dentro de barcos a motor; duas mulheres e um homem idoso dentro do barco “Ana Bela” no mar; imagens noturnas de pescadores, entre os quais Manuel de Brito Pardal, em alto mar; de barco com luzes que refletem no mar; de Manuel de Brito Pardal a puxar rede de pesca; de pescador a puxar rede de pesca; Manuel de Brito Pardal, de cigarro na boca, a puxar rede de pesca; peixes dentro de rede ainda no mar. 22m31: Manuel de Brito Pardal canta sobre a sua vida enquanto pescador; Manuel de Brito Pardal declama poema para mulher, no interior de habitação, seguido de breve história sobre o seu casamento; planos aproximados de colar e das mãos da mulher; mulheres conversam informalmente em quintal; bicicleta abandonada no meio de vegetação; Manuel de Brito Pardal conta história sobre quando foi abordado por um polícia enquanto vendia pargo (peixe) e o mesmo lhe ficou com o dinheiro da venda e lhe chamou de “pirata”. 25m31: Manuel de Brito Pardal canta sobre a sua vida; Manuel de Brito Pardal transporta rede e restante equipamento de pesca e cumprimenta grupo de homens que o acompanham pela freguesia; plano aproximado de Manuel de Brito Pardal a transportar o referido equipamento; mulher idosa vestida de negro; grupo de homens cumprimenta pessoas da freguesia com Manuel de Brito Pardal a cantar em off agradecimento à equipa de filmagens que o foi entrevistar; grupo de homens, entre os quais Manuel de Brito Pardal, bebe vinho no interior de estabelecimento; banhistas na praia; homem pinta fachada de habitação; movimento de rua; plano aproximado de criança com objeto na boca; Manuel de Brito Pardal canta e toca guitarra portuguesa na rua alternado com mulheres espreitam e assistem a atuação a partir de porta e janela de casa.