Centralismo e Regionalismo

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O professor Vitorino Nemésio disserta sobre a importância do regionalismo no desenvolvimento do todo nacional, comparando o isolamento do interior do país com o isolamento das ilhas, alertando para as consequências do centralismo e para a necessidade do reforço do políticas que promovam a afirmação regional.

  • Nome do Programa: Centralismo e Regionalismo
  • Nome da série: Se Bem Me Lembro
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Vitorino Nemésio
  • Temas: Artes e Cultura, Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Vitorino Nemésio
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Vitorino Nemésio fala sobre o que lhe foi dado a observar no contacto que teve com a sociedade açoriana, acerca do seu modo de comportamento perante fatores novos, os acontecimentos políticos em Portugal; refere a despolitização da sociedade, o seu atraso cívico, a arcaização das instituições, a persistência de forma primitivas ou senhoriais do ordenamento populacional e da sua relação com o território; sobre a reformulação de uma consciência nacional, política e concreta; sobre a densidade das populações, os meios sócio económicos e as diferentes perspetivas de desenvolvimento; sobre centralismo e regionalismo; refere a experiência do regionalismo em França; o predomínio crescente das normas de centralidade; sobre afirmação regional, refere o nordeste transmontano e o seu condicionamento geográfico; refere Vilarinho da Furna e a vida comunal; refere que os fatores de particularismo regional têm tendência à autogestão; refere que as forças históricas operantes, transformadoras do mundo, foram sempre inimigas do regionalismo; refere o Império Romano e suas instituições, como o município, instrumento de autonomia local; contra o regionalismo, milita a pobreza de meios, porque o nosso tempo é de convergência, de concentração, de império tecnológico, de era industrial e concentradora, que favorece os aparelhos políticos concentracionistas; refere que o subdesenvolvimento do país, geograficamente partido, de comunicações modernas precárias, tem que dar margem ao regionalismo; afirma que as ilhas estão eternamente condenadas à insularidade que as caracteriza, daí que o fator autonómico tenha que ser mais intenso e o regionalismo mais pronunciado; o conformismo dos açorianos perante a revolução do 25 de Abril de 1974.

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