Vitorino Nemésio fala sobre os Açores, a sua beleza natural e clima, e o movimento político do qual está desligado; afirma que tem uma relação profunda com os Açores, onde viveu até aos 18 anos; refere que este território se caracteriza no plano constituinte de autonomia administrativa e de distritos autónomos e que tem uma cultura alimentar e agrícola reduzida; diz que os municípios dos Açores não têm autonomia, para ele apenas as Juntas Gerais de Distrito são autónomas e têm poder de iniciativa de carácter técnico, agrário, pecuário, florestal e cultural; afirma que a independência é absurda e tola, sendo necessário um grau de autonomia administrativa mais elevado; que as caraterísticas dos Açores são idênticas a outras regiões do País menos desenvolvidas; a população açoriana, caracteriza-se, por uma miscigenação continental e norte americana; refere que a Madeira tem características próprias, como a cultura do açúcar, o porto privilegiado do Funchal, a atração turística, o clima tropical e ameno e o artesanato; defende para os Açores uma auto gestão e auto determinação, através de um governo próprio.