Presidenciais 91 – Parte VI
Sexta parte do programa dedicado às Eleições Presidenciais de 1991, apresentado pelo jornalista José Eduardo Moniz nos estúdios da RTP em Lisboa, com ligação em direto às redações do jornais e a presença de José António Saraiva, diretor do semanário "Expresso", e Vicente Jorge Silva, diretor do jornal "Público", os comentário dos convidados em estúdio, António Barreto, do PS, João Amaral, do PCP, Ivo Pinho, do PRD, José Pacheco Pereira, do PSD e Narana Coissoró, do CDS, e ainda as ligações em direto às sedes de candidatura de Mário Soares, Basílio Horta, Carlos Carvalhas e de Carlos Marques.
Resumo Analítico
Comentário de João Amaral que afirma que houve um agente político que não cumpriu a sua função nas eleições presidenciais, o PSD e Cavaco Silva; refere que Mário Soares se absteve de criticar o PSD e crítica António Barreto, do PS por causa do bipartidarismo. 02m51: Comentário de Ivo de Pinho, Dirigente do PRD, que refere que Mário Soares no seu primeiro mandato foi favorecido pela maioria absoluta, crescimento económico e envolvente externa favorável; acha que este segundo mandato vai depender do resultado das próximas eleições legislativas e dos problemas da economia mundial e sua repercussão em Portugal; afirma que o presidente da república, não deve invadir as áreas do governo, mas sim ser o alerta e a expressão da vontade coletiva de se resolverem os problemas nacionais. 05m30: Comentário de António Barreto afirma que apenas desejava que houvesse um bipartidarismo em Portugal e há que analisar e também verificar os desenvolvimentos futuros do PCP; refere que houve pouca adesão do PSD e grande militância do PS à candidatura de Mário Soares; analisa o voto comunista, intercalada com imagens de populares no exterior da candidatura presidencial de Mário Soares no MASP na praça Saldanha em Lisboa. 10m55: João Amaral, refere que a candidatura de Carlos Carvalhas, abriu espaço e fronteira, e é uma expressão clara da vontade do eleitorado.