Viagem Philosophica – Episódio 3
Terceiro de quatro episódios sobre a expedição à floresta tropical da Amazónia, no Brasil, de uma equipa científica chefiada pelo Professor Luís António Silveira, a qual pretende fazer uma reconstituição histórica da viagem efetuada em 1783 pelo naturalista português Alexandre Rodrigues Ferreira, e que deu a conhecer pela primeira vez a riqueza da fauna e flora da maior floresta tropical do mundo, bem como os usos e costumes dos indígenas.
Resumo Analítico
Resumo do percurso da expedição relatado no episódio anterior; membros da expedição convivem a bordo; avião Cessna em vôo; equipa da expedição desembarca perto do Rio Guaporé, junto à fronteira com a Bolívia; vistas do rio ao pôr do sol; Valter Bártolo, músico, a cantar no rio; declarações do próprio sobre as riquezas naturais do Vale do Rio Guaporé; bando de aves; tráfego fluvial; vistas em movimento das margens com vegetação luxuriante; barco atravessa matas de "igapó", vegetação aquática própria da região; Gustavo Martinelli, botânico, colhe e classifica exemplar vegetal da família das bromélias; depoimento do próprio; de binóculos Dante Teixeira, ornitólogo, observa e comenta sobre a fauna da região; pássaros no seu habitat; paisagens naturais; jacarés; desenhos de peixes elaborados pela equipa de Alexandre Rodrigues Ferreira; peixes dão saltos fora de água; pescador captura e exibe tartaruga; gravura do tempo da expedição de 1783; 11m32: Vistas de Costa Marques, localidade rica na produção de peixe; quotidiano; seringueiros extraiem o leite usado no fabrico da borracha; mulher a amanhar peixe; grupo de crianças junto ao rio; vistas da reserva índia; casas tradicionais; rostos de crianças, mulheres e idosos; declarações de índio não identificado; pôr do sol sobre o rio; casas em palha; referência à contribuição dos negros de África, no tempo da escravatura, para o desenvolvimento da região; escavações arqueológicas no Quilombo (povoado onde os escravos negros se organizavam) de Pedras Negras; crianças negras a jogar à bola; popular não identificado queixa-se dos fracos recursos; vistas ao pôr do sol; 15m42: Vistas da localidade de Santo António, antigo quilombo; ao entardecer os populares abanam-se com medo de serem mordidos pelo mosquito carapanã; barco a navegar em águas calmas; quotidiano em aldeias fronteiriças da Bolívia; narração off de relato de viagem descrito por Alexandre Rodrigues Ferreira; elemento da expedição a falar ao rádio do navio; população da localidade de Rolim de Moura celebra na igreja o dia de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da vila; ruas engalanadas e festejos; quotidiano a bordo dos elementos da expedição; planos das ruínas das muralhas do Forte Príncipe da Beira, exemplo da arquitectura militar portuguesa da época; canhões; plano geral de Guajamirim e da cidade boliviana de Guaramirim, na margem oposta; tráfego fluvial entre as duas cidades; trânsito na estrada BR319; estação ferroviária desactivada, convertida em museu; locomotiva a vapor parada; vistas de Guajamirim e de Guaramirim; movimento de rua; motas táxis no meio do trânsito; casas comerciais livres de impostos (sapataria e loja de aparelhagens); pessoas desembarcam na margem brasileira com aparelhos eléctricos comprados na margem boliviana, e bolivianos carregam produtos básicos de alimentação que são mais baratos na margem brasileira; 22m20: Rostos de crianças e adultos de raças brasileira e boliviana; quotidiano das populações; pesca artesanal à rede; missionários religiosos evangelizam os povos da floresta; tribo de índios brasileiros; ritual.