A Mulher e o Fascismo: Mulheres que Lutaram – Pt I

00:22:26

Primeira parte do programa sobre os percursos de Maria Barroso, Margarida Tengarrinha e Isabel do Carmo, mulheres que se distinguiram na luta pela liberdade durante a ditadura salazarista, e que falam sobre as suas experiências nesse período, a Revolução de 25 de Abril, e o caminho a percorrer para consolidar a liberdade.

  • Nome do Programa: A Mulher e o Fascismo: Mulheres que Lutaram
  • Nome da série: Nome de Mulher
  • Locais: Lisboa, Barreiro
  • Personalidades: Maria Barroso (Maria de Jesus Barroso Soares), Margarida Tengarrinha, Isabel do Carmo
  • Temas: História, Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria: Antónia de Sousa, Maria Antónia Palla Realização: Cinequipa
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Num jardim, Maria Barroso, militante do Partido Socialista (PS), fala sobre o que despertou a sua consciência política; as dificuldades financeiras da família; a acção antifascista do pai e as consequências da mesma; a infância marcada por dificuldades e o estado do país durante esse período; a caracterização do regime fascista, a passagem pela faculdade e os colegas que se opunham ao regime; as possibilidades de luta proporcionadas pela entrada para o Teatro Nacional Dona Maria II e para a faculdade; as acções de luta e os momentos de desilusão; a importância da liberdade e a necessidade de agir a pensar no futuro, ilustrado com fachada de prédio; jardim: arvoredo, bancos, fonte, nenúfares, pombos em lago, idosos sentados no banco; Maria Barroso sentada à porta de edifício e no pátio do Colégio Moderno, em Lisboa, com estudantes; fachada e entrada do Colégio. 07m37: Depoimento de Margarida Tengarrinha em off, sobre a sua infância em Portimão e o convívio com os pescadores, gerador do despertar da sua consciência política; os confrontos entre os pescadores e a Guarda Nacional Republicana; a vinda para Lisboa, os estudos no Liceu Pedro Nunes e a primeira manifestação política em que participou; a luta política na Escola de Belas Artes de Lisboa, como membro do Movimento de Unidade Democrática Juvenil; a expulsão de Belas Artes e as sanções consequentes; a entrada para o Partido Comunista, a clandestinidade e o assassinato de José Dias Coelho (companheiro, escultor e militante do Partido Comunista Português), ilustrado com Margarida Tengarrinha a caminhar e falar em terreno descampado junto a casario; fachada do Liceu Central de Pedro Nunes; portão do Jardim da Estrela; Margarida Tengarrinha a sair do Liceu e caminhar na Avenida Álvares Cabral, a descer a Calçada do Duque e a entrar na Cooperativa dos Trabalhadores de Portugal (CTP); fachada da cooperativa; vista de Lisboa a partir da Calçada; Calçada. 13m20: Na zona industrial do Barreiro, Isabel do Carmo, médica, directora do jornal "Revolução" e militante do Partido Revolucionário do Proletariado (PRP), fala sobre a sua consciência política; a tradição de lutas operárias no Barreiro; a greve da Companhia União Fabril (CUF) e a suas consequências; a industrialização do Barreiro e a exploração dos trabalhadores; os percursos do avô e do pai; o convívio com anarcosindicalistas e comunistas; a participação no Movimento de Unidade Democrática Juvenil; as eleições presidenciais de 1958; as candidaturas de Arlindo Vicente, candidato apoiado pelo PCP, e de Humberto Delgado, candidato independente; a sua participação numa manifestação que foi recebida a tiro pelo Exército no Rossio, em Lisboa; a passagem pelo PCP e as razões da sua saída do partido; a participação nas Brigadas Revolucionárias, que precederam o PRP; o prejuízo da carreira como médica em prol da actividade política; a repressão de que foi alvo, a prisão em 1970 e os interrogatórios na PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado); os acontecimentos que levaram a que fosse perseguida pela polícia e a sua experiência na clandestinidade, intercaladas com vistas da zona industrial do Barreiro, Isabel do Carmo sentada, a descer escadas e a caminhar. 21m28: No jardim do Campo Grande, Maria Barroso fala sobre a repressão de que foi vítima, a sua posição antifascista, a proibição de continuar a ser actriz e de exercer a actividade de professora, a repressão vivida pelo pai, irmãos e marido, Mário Soares, Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Termos e condições de utilização

Os conteúdos disponíveis estão protegidos por direitos de propriedade industrial e direitos de autor. É expressamente proibida a sua exploração, reprodução, distribuição, transformação, exibição pública, comunicação pública e quaisquer outras formas de exploração sem a autorização prévia da RTP. O acesso aos conteúdos tem como único propósito o visionamento privado e educacional sem fins comerciais. Para mais informações, entre em contato com o arquivo da RTP através do seguinte endereço de correio eletrónico: arquivo@rtp.pt .