Santana
Programa dedicado ao bairro lisboeta de Santana, à sua história e património, e ao seu quotidiano. Uma zona que guarda ainda bem conservados os vestígios do seu passado, o que a torna simultaneamente uma mais pitorescas, românticas e elegantes da capital.
Resumo Analítico
Bifurcação entre a Rua Gomes Freire e a Rua Dona Estefânia; casas antigas; igreja ladeada de prédios de rendimento, portal de igreja com Escudo do Infante; Rua Cruz da Carreira, entrada do Hospital Miguel Bombarda, Hospital de Santo António dos Capuchos; solar do Séc. XVIII, hoje reitoria da Universidade Técnica de Lisboa, estilo D. João V; Largo do Mitelo; palácio do nobre Aparência; edificação do Sítio da Bemposta, hoje Instituto Superior do Serviço Social; Rua da Bempostinha, casas do fim do século; Paço da Bemposta, mandado construir por Dona Catarina, filha de Dom João IV e viúva de Carlos II de Inglaterra; fachada da casa palaciana, com ar aristocrático de arquitectura civil, com indicações seiscentistas na frontaria; adro com escadaria; nestas instalações funciona a Escola do Exército, desde 1851 depois deste palácio ter sido doado ao estado por Dona Maria II; torre do relógio pertença da Bemposta, hoje observatório astronómico, posto sem funções práticas; palacete do século passado; Largo do Mastro, chafariz; Rua do Saco, que entronca no Largo da Escola Municipal; Rua Conselheiro Arantes Pedroso, onde corre a linha do eléctrico; Rua do Sol, a Santana, encostada ao muro do jardim do Campo Mártires da Pátria; edifício erguido em 1876 por proposta do I Vereador do Pelouro da Instrução da Câmara Municipal, José Elias Garcia, lapide que atesta o facto; escola municipal, jardim; a ingreme Travessa da Cruz do Desterro; Rua de São Lázaro, velho hospital de São Lázaro, uma das mais antigas instituições Públicas de assistência de Lisboa, zona do desterro; fachada do hospital (indicação nítida do Convento da Ordem dos Monges de São Bernardo na série Ver ou não ver os museus de Portugal); chaminé antiga da fabrica de olaria; largo, Instituto de Medicina Legal; painel em azulejos do principio do Séc. XVIII, sob a entrada do hospital; escadinhas da Porta do Carro, chafariz; zona do Socorro, ao fundo a rua do Arco da Graça; Hospital de São José, casa mãe dos Hospitais Civis de Lisboa, pórtico exterior; colunas laterais com estátuas; escudo de Dom José; oito estátuas dos apóstolos á entrada, vindos de Roma, no tempo D. João V, que fazem parte do grupo de 12 que adornavam a igreja; restantes 4 desapareceram com o terramoto; escadinhas que ligam a Rua do Largo da Graça com a Calçada de Santana; escadinhas ladeadas com casas, roupa estendida; Travessa de Santana, chaminé do prédio do Almada, escadinhas da Barroca; Largo da Encarnação, casas pitorescas setecentistas, das mais antigas desta área; Convento da Encarnação, documento monumental do Séc. XVII; portal com escudo, porta principal do Séc. XVIII do tipo arquitectónico da época; claustro do convento, arcadas, oratórios ou capelinhas em redor claustro; jardim central; convento que actualmente alberga as viúvas dos oficiais do exército; calçada de Santana; prédio onde segundo a tradição morreu Luís de Camões; lápide neste prédio; Igreja da Pena construída em 1705; pórtico encimado por três janelas sem relevo especial; torre sineira; Rua do Instituto Bacteriológico, Instituto Câmara Pestana; palácio setecentista, restaurado, pertença do Ministério da Educação; painel em azulejos no lado da Travessa do Tourel, representando Nossa Senhora da Atalaia; Pátio do Tourel, onde funcionou a polícia de investigação criminal; Calçada do Lavra, elevador do Lavra construído em 1884; Rua Júlio Andrade, palácios antigos restaurados; entrada do Jardim do Tourel, lago, homens jogam as cartas; palácio ao lado do jardim; cruz; Lisboa vista do jardim; 20m31: busto de Viana da Mota; lagos, regatos; terraço abandonado no final jardim; palácio degradado na Rua Júlio de Andrade; Campo Santana; palacete dos Somer-Andrade, hoje do Serviço Nacional dos Bombeiros; Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, no Campo Mártires da Pátria; estátua do professor Sousa Martins, monumento inaugurado em 1907, obra de Costa Mota; monumento repleto de flores e placas; Palácio patriarcal; edifício sem expressão arquitectónica; prédio restaurado no principio do Séc. XVIII; prédio da antiga Faculdade de Direito; Jardim do Campo de Santana, crianças, pombos; lago, esplanada; busto do Inca Garcilaso La Vega, numa homenagem da nação peruana a Portugal, vários planos do jardim.