Deportados para Outro Mundo

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Reportagem da jornalista Ana Luísa Rodrigues sobre a deportação de portugueses para campos de concentração nazis durante a Segunda Guerra Mundial entre 1939 e 1945, e o impacto que este conflito militar teve em Portugal.

  • Nome do Programa: Deportados para Outro Mundo
  • Nome da série: Deportados para Outro Mundo
  • Personalidades: Ana Luísa Rodrigues, Fernando Rosas, Cristina Clímaco
  • Temas: História, Sociedade
  • Canal: RTP 3
  • Menções de responsabilidade: Jornalista: Ana Luísa Rodrigues. Produção: Natacha Silva Frey. Coordenação: Mafalda Gameiro
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Cor
  • Som: Stereo
  • Relação do aspeto: 16:9 PAL

Resumo Analítico

Carris ferroviários e vagões de comboio estacionados na estação de Angolema (Angoulême) em França alternado com depoimento de Gregório Lázaro, presidente da Associação dos Espanhóis de Charente em França; jornalista Ana Luísa Rodrigues é recebida por habitantes de Ferrarias Cimeiras, no concelho de Castelo Branco e conversa com Conceição Nunes e Lúcia Nunes, sobrinhas de José Nunes Mateus, português deportado para campo de concentração; imagens de arquivo, a p/b, da guerra civil em Espanha e de refugiados; lápide de Mauthausen. 04m40: Depoimento de Gregório Lázaro; carris ferroviários e vagões; grafismo ilustrativo do percurso efetuado pelo "comboio dos 927" em agosto de 1940 entre Angolema e Mauthausen na Áustria; imagens de arquivo, a p/b, de militares a encaminharem pessoas para os vagões e comboios em movimento; grafismo; Fernando Rosas, historiador, refere a presença dos portugueses entre os deportados para campos de concentração; exterior do campo de concentração nazi "Mauthausen"; Christian Durr, do Arquivo Memorial de Mauthausen, explica o tipo de organização que as "SS" (Sicherheitsdienst) utilizavam para classificar os campos; imagens de arquivo a p/b, dos deportados e prisioneiros em Mauthausen; exterior do Mauthausen; depoimentos de Amy Passmore e Bonas Avram-Sergiu, visitantes do Canadá e da Roménia respetivamente. 08m53: Christian Durr faz referência à pedreia de Wienergraben em Mauthausen; pedreira e escadas alternado com vivo de Ana Luísa Rodrigues; fotografias dos prisioneiros na pedreira e de José Nunes Mateus; instalações e fotografias de Gusen (subcampo de Mauthausen que servia como centro de extermínio); Christian Durr e Ana Luísa Rodrigues consultam o registo de óbitos de Gusen, destacando que a causa oficial de morte era tuberculose mas nem sempre era o caso alternado com Conceição e Lúcia Nunes referem a morte do tio; escadaria de Gusen com grafismo; Ana Luísa Rodrigues consulta listas das pessoas que tiveram no campo de concentração que estão disponíveis no site da Internet com destaque para Francisco Romero que está identificado como espanhol mas local de nascimento foi Évora e conversa com Christian Durr sobre a descoberta. 13m08: Sala dos nomes com grafismo e Ana Luísa Rodrigues consulta e folheia livro com luvas; fotografias, listas de nomes, documentos de identificação e imagens de arquivo a p/b de prisioneiros; François Vallon, viúvo de Maria Barbosa, refere as chamadas que os nazis faziam e o terror que provocavam nos prisioneiros e as lembranças de Maria Barbosa que foi deportada quando tinha 22 anos e as torturas e interrogatórios de que foi alvo pelas tropas alemães, consulta livro de registos e recorda quando se conheceram alternado com Fernando Rosas que refere a comunidade portuguesa em França e Cristina Clímaco, historiadora, comenta a deportação de portugueses em França ilustrado com imagens de arquivo a p/b de Paris. 18m47: Bilhete enviado pelo irmão de Maria Barbosa à sua mãe; imagens de arquivo a p/b de campos de concentração e de deportados e/ou prisioneiros nas instalações e fotografias alternado com François Vallon refere os campos por onde Maria Barbosa passou e o impacto que essa experiência teve na vida da esposa e Tèrèse Henry, viúva de Emile Henry, refere os pesadelos que o marido tinha relacionado com os campos de concentração; página e capa do livro "A morte lenta: memórias dum sobrevivente de Buchenwald" de Emile Henry. 21m40: Christine Henry, filha de Emile Henry, comenta o livro escrito pelo pai e o impacto que teve e tem no seu trabalho enquanto artista plástica com destaque para os seus "pássaros"; vistas gerais do Porto; Ana Paula Nunes Pinto e Nunes Pinto, sobrinhos de José Nunes Pinto, referem a recusa do tio em falar sobre a sua experiência no campo de concentração e mostram objetos pessoais do tio; exterior de casa em ruínas; Ana Paula refere os desfiles organizados pela loja de costura do tio, Nunes Pinto explica como José Nunes foi para a guerra e a forma como era tratado pelos nazis tendo em conta a sua atividade de costureiro para as esposas dos oficiais alemães ilustrado com fotografias e documentos alusivos à sua passagem por Stalag XIIA. 27m51: Imagens de arquivo a p/b, de prisioneiros a fazerem trabalho forçado e mulheres e homens (operários) em fábricas alternado com François Vallon refere o trabalho de escrava que Maria Barbosa teve numa fábrica e Patrícia Carvalho, jornalista do "Público", refere a forma como as pessoas eram facilmente substituídas na linha de montagem das fábricas, folheia livro, passeia no Porto com Ana Luísa Rodrigues e refere a forma como os homens eram levados pelas tropas alemãs que procuravam mão-de-obra; imagens de arquivo, a p/b, de lançamento de bombas, explosões, militares e trabalhadores; documentos de identificação; Cristina Clímaco e Fernando Rosas referem a emigração maioritariamente masculina para a Alemanha com o objetivo de assegurar o sustento da família. 31m06: Imagens de arquivo, a p/b, de Adolf Hitler, desfile militar alemão, Óscar Carmona e de António de Oliveira Salazar são celebrados por população e arquivo RTP de deputados na Assembleia Nacional com voz off de António de Oliveira Salazar a discursar em maio de 1945 e de manifestações populares de apoio ao governo do Estado Novo; Fernando Rosas comenta a postura neutra de António de Oliveira Salazar perante a Segunda Guerra Mundial e exalta a importância do livro "A morte lenta: memórias dum sobrevivente de Buchenwald" e Christine Henry conta que seu pai foi preso pela PIDE por causa do livro que publicou e Tèrèse Henry recorda a posição do marido face à situação; notícias censuradas, grafismo com jornais nacionais e imagens de arquivo, a p/b, de militares na praia. 34m26: Estação de comboios e vagões; Fernando Sanchez, amicale do campo de Vernet d'Ariège, refere o percurso e impacto do "comboio fantasma" em junho de 1944 e indica as instalações do campo de Vernet d'Ariège; grafismo com documentos e fotografias de José Agostinho das Neves, deportado para Dachau alternado com exterior da Estação Ferroviária de Toulouse; grafismo ilustrativo do percurso efetuado pelo "comboio fantasma" em julho-agosto de 1944 alternado com Cristina Clímaco refere o percurso e imagens noturnas do exterior e fachada Grande Sinagoga de Bordéus. 36m57: Fernando Sanchez entra no vagão e explica como as pessoas faziam as viagens de deportação; grafismo com documentos e fotografias de José Agostinho das Neves alternado com imagens de arquivo, a p/b, dos cadáveres dos prisioneiros, vista aérea do campo de concentração de Dachau e fornos crematórios; Christian Durr e Ana Luísa Rodrigues consultam lista de nomes e referem a morte de Tomás Vieira alternado com imagens noturnas e diurnas de Mauthausen com grafismo de fotografia de Francisco Gamero e documentos da PIDE de Francisco Gamero. 39m52: Vista em movimento de terreno coberto de neve; fotografias; imagens de arquivo, a p/b, de homem com sinais de magreza extrema e cadáveres; exterior do Mauthausen; Christian Durr refere o número de mortes registado no campo; sala do forno crematório de Mauthausen com homenagens às vítimas; arames farpados e muro de lamentações de Mauthausen com destaque para a lápide portuguesa; Fernando Rosas comenta a homenagem providenciada pelo estado português; imagens de arquivo, a p/b, da libertação e tratamento dos prisioneiros dos campos de concentração com grafismos; François Vallon refere a libertação da esposa Maria Barbosa e a forma como foi tratada posteriormente e os pedidos que esta lhe fez antes de morrer em 2008, ao mesmo tempo que visita o cemitério onde está enterrada; mapa e fotografias; Tèrèse Henry refere a vontade de viver do marido após o cárcere e Christine Henry destaca excerto do livro do pai Emile Henry; grafismo com documentos e fotografias de José Agostinho das Neves; imagens de arquivo, a p/b, de prisioneiros e da libertação do Mauthausen e cadáveres empilhados alternado com fotografias e documentos de José Agostinho das Neves, Francisco Gamero e Júlio Laranjo.

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