Fernando Assis Pacheco
Biografia de Fernando Assis Pacheco, jornalista, crítico, tradutor e escritor português.
Resumo Analítico
Letras brancas sobre fundo negro: o que não fui. Fernando Assis Pacheco, em entrevista ao programa "zero de audiência", em 1994, diz em tom irónico que poderia ter sido entrevistador, jogador de futebol ou actor de cinema (fala de experiências falhadas nesse campo). 03m07: Filha de Assis Pacheco, fala da casa de fim-de-semana, no Estoril, onde se faziam muitos jantares com amigos e onde o pai escreveu o romance "Benito Prada". Outra filha, fala do lado introvertido que o pai apresentava em casa, contrastando com a extroversão fora dela. 05m27: Afonso Praça, jornalista amigo, fala do convívio no bar "Paródia", em Campo de Ourique, onde Assis Pacheco vivia, faz ainda referência a outros bares frequentados pelos dois. Unia-os o prazer do convívio e da bebida. 07m07: Outra filha, sentada na poltrona onde o pai costumava ler, fala de episódios ligados ao pai e aos seus muitos livros. 08m49: José António Salvador, fala do convívio com Assis Pacheco e descreve-o como um excelente cronista, entrevistador e repórter de rara sensibilidade, não fazendo jornalismo político, por opção. 10m46: Letras brancas sobre fundo negro: futuro. Assis Pacheco fala que já durará poucos anos, facto que não o preocupa. Descreve o futuro do Homem, como não risonho, o egoísmo do Homem perante o seu semelhante e a Natureza, vai acabar por destruí-lo. 13m10: Filha, conta como o pai ficava feliz com os êxitos das filhas. 14m22: Afonso Praça, diz que Assis Pacheco, conversava sobre muitos assuntos, não relacionados com os jornais. Conhecedor do mundo da bola e da literatura, sobretudo poesia (apreciador de Cesário Verde, como o grande poeta de Lisboa e Sá de Miranda). Não gostava de discussões, mas sim de conversas. 16m33: Gostava de comunicar com os seus animais domésticos. 17m24: Afonso Praça, diz que os maiores prazeres de Assis Pacheco, eram a comida e a bebida, sendo profundo conhecedor de sítios onde se comia bem. 18m44: Letras brancas sobre fundo negro: Portugal. Descreve-o como uma espécie de biombo onde tem que se estar em bicos de pés para ver o resto do mundo. Elogia os emigrantes que tiveram coragem para dar o "salto". 20m09: José António Salvador, diz que incentivou Assis Pacheco a terminar o romance "Benito Prada", tendo este mais tarde editado "Catalabanza e Quilolo", pela sua editora, a Centelha. 21m47: Filha, conta que Assis Pacheco, não falava dos seus livros em casa. 22m29: Afonso Praça, fala dos quilómetros que Assis Pacheco, era capaz de fazer, para comer bem. Traçava roteiros gastronómicos e culturais para os amigos. 23m51: Pai protector, controlava as saídas e brincadeiras das filhas, pois tinha medo que lhes acontece-se algum mal. Inapto para os problemas do dia-a-dia. Em casa, era para ele, complicado viver entre tantas mulheres. 25m30: Letras brancas sobre fundo negro: morte. Fala da visão aterradora que teve da sua morte. 26m18: Filha, fala da procura inconsciente, que ainda hoje faz do pai, na rua.