Bettencourt Picanço
Entrevista conduzida por Graça Franco, diretora adjunta da Rádio Renascença, e por José Manuel Fernandes, diretor do jornal "Público", a Leopoldo Bettencourt Picanço, dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, sobre as suas relações com o Governo e o trabalho de sindicalista que desenvolve, os motivos da greve geral anunciada e a reforma da Administração Pública.
Resumo Analítico
Início com apresentação do entrevistado e das temáticas a debater; A propósito de alguns adjectivos que Graça Franco atribuiu ao entrevistado na sua apresentação, este responde: - "...não sabia que era um dirigente sindical temido, preferia ser um dirigente sindical compreendido..."; Explicação das suas relações com a governação e do trabalho sindicalista que desenvolve; Análise dos propósitos, objectivos e expectativas da greve geral anunciada para o início da próxima semana; Explicação da avaliação de desempenho para a Função Pública que o Governo pretende implementar em confronto com a avaliação de serviços que, no entender do entrevistado, está por fazer em Portugal; Evolução das carreiras da Administração Pública e das remunerações; comentário ao eventual recrutamento externo de cargos de estrutura para a Administração Pública; comentário às alterações nos sistemas de Previdência dos trabalhadores da Função Pública; congelamento das promoções e carreiras da Função Pública; Comentário e análise do novo programa de simplificação da Administração Pública, o PRACE; crítica ao recurso de privados para o exercício de funções que incumbem ao Estado; benefícios do recurso ao "outsourcing" para alguns sectores da Função Pública; Mobilidade e supranumerários na Administração Pública; Negociações com o Governo e medidas a propor pelo Sindicato para o aumento salarial anual dos trabalhadores da Função Pública; A propósito da liderança e do líder do partido político, do qual é militante, o Partido Social Democrata, afirma: - (Marques Mendes) "...é um esforçado dirigente partidário...".