Rui Vilar
Entrevista conduzida por Francisco Sarsfield Cabral, diretor da Rádio Renascença, e por José Manuel Fernandes, diretor do jornal "Público", a Rui Vilar, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, sobre a União Europeia, a conjuntura política nos estados membros, o Tratado Constitucional da UE, os projetos futuros de apoio à cultura e a política de gestão da Fundação Gulbenkian.
Resumo Analítico
Início do programa com apresentação do convidado; Início da conversa com comentário ao alargamento da União Europeia - UE, no qual o entrevistado aproveita para fazer uma breve resenha histórica sobre a evolução da UE desde a entrada de Portugal em 1986 até ao presente; apreciação da conjuntura política actual na UE; Expressão da sua opinião favorável ao Tratado Constitucional da UE como forma de evitar um movimento de destruição da própria ideia de União Europeia; comentário à aceitação da entrada da Turquia na UE; Análise geoestratégica da UE; relações da UE com os Estados Unidos da América; Consolidação da política monetária e do pacto de estabilidade e crescimento; divergência de Portugal desde 1997; comparações com a Finlândia e Irlanda; Críticas do entrevistado ao orçamento do Estado para 2005; importância da sociedade civil no impulso necessário à mudança que Portugal carece; Apresentação das perspectivas futuras da Fundação Calouste Gulbenkian na continuação do apoio às actividades culturais em Portugal; explicação das políticas de gestão da Fundação; administração da Fundação com a Doutora Teresa Patrício Gouveia; Políticas culturais para a Orquestra e para a Companhia de Ballet da Fundação; financiamento da Fundação baseado nos investimentos na indústria do petróleo; Problemática do petróleo e dos países produtores na conjuntura actual, mormente da Arábia Saudita, Nigéria, Rússia, Iraque e Venezuela; Participação portuguesa através da Galp, da qual já foi administrador, na exploração do petróleo e gás natural em Angola; Jogo das palavras, no qual o entrevistado comenta algumas personalidades portuguesas, como: - José Sócrates; - Pedro Santana Lopes; - Bagão Félix; - Maria João Bustorff; Último comentário às oportunidades que o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian oferece aos jovens artistas portugueses e à essência dos seus objectivos.