XVIII Congresso do PSD
Compilação do XVIII Congresso do PSD, onde se destacam excertos dos discursos de Fernando Nogueira, Presidente do PSD, de Marcelo Rebelo de Sousa, candidato à presidência do PSD e congressistas que apresentam as suas moções.
Resumo Analítico
01m00: Abertura do XVIIIº Congresso do PSD; hino nacional. 02m46: Eurico de Melo, Presidente da Mesa do Congresso dá início ao XVIIIº Congresso do PSD. 04m06: Excerto e intervenção de Alfredo Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro e da Ditrital do PSD/Aveiro. 06m13: Excerto e intervenção de Fernando Nogueira, Presidente do PSD, fala que há um ano atrás teve a confiança dos congressistas do seu partido e que continuará a ser um militante de base do partido; candidatou-se à liderança do PSD por dever e convicção, pois devia isso ao partido e a si próprio; achava que era o candidato nacional melhor colocado para continuar o ciclo de governação do PSD; no entanto não ignorava que era uma missão dificil; uando foi eleito faltavam apenas seis meses para as eleições legislativas e as condições eram desfavoráveis; havia o desgaste e erosão do poder, a recessão económica e os seus efeitos sociais, o desemprego, uma clara animosidade da opinião pública, o populismo exarcebado dos adversários políticos; apesar dessas dificuldades lancou-se ao combate, empurrado pelo ânimo, crença, alegria e esforço dos militantes do PSD; afirma que assumiu pessoalmente o a derrota e resultado das eleições; no entanto o score de 34% acaba por ser um resultado digno e fala na campanha de esforço, de convicção que o PSD fez que faz com que este mantenha uma base social sólida, a esperança no futuro e um projecto para Portugal; fala nas eleições presidenciais e na derrota de Cavaco Silva, que lutou de forma digna e teve ao seu lado o PSD; estas duas eleições confirmaram o fim dum ciclo político e confirmaram outro ciclo político; o primeiro ciclo de Cavaco Silva, caracteriza-se por estabilidade e governação do PSD com a integração de Portugal na União Europeia; o novo ciclo político, que se está a viver não será tão importante para o progresso e desenvolvimento do país; para ele há indícios que criam preocupação, não existe definição no relacionamento entre os diferentes orgãos de soberania, o governo tem uma atitude cambaliante, não tem força suficiente no governo ora inclinando-se para a esquerda ora para a direita; para ele um governo minoritário dificilmente tem condições de governar e de poder fazer uma política correcta; o novo ciclo político tem o germen da instabilidade política e social, a agitação na rua, a contestação; este ciclo vai caracterizar-se pela divergência com a Europa e aos países mais desnvolvidos. 16m39: Eurico de Melo, refere que vão-se discutir de seguida as 25 moções estategicas. 17m21: Excerto e intervençâo de Roleira Marinho, subscritor da moção A. 18m38: Excerto e intervenção de Carlos Gonçalves, subscritor da moção B. 20m03: Excerto e intervenção de Mendes Bota, subscritor da moção C. 21m28: Excerto e intervenção de Macário Correia, subscritor da moção D. 23m07: Excerto e intervenção de Alberto João Jardim, subscritor da moção E. 24m50: Excerto e intervenção de Miguel Relvas, subscritor da moção F. 26m10: Excerto e intervenção de Amílcar Mourão, subscritor da moção G. 27m27: Excerto e intervenção de José Freire Antunes, subscritor da moção H. 29m00: Excerto e intervenção de Álvaro Amaro, subscritor da moção I 30m57: Plano geral da sala do congresso; congressistas. 31m22: Excerto e intervenção de Alfredo Henriques, subscritor da moção J. 33m43: Excerto e intervenção de Arménio Santos, subscritor da moção K. 36m32: Excerto e intervenção de José Pacheco Pereira, subscritor da moção L; plano geral do congresso. 40m08: Excerto e intervenção de militante que apresenta a moção M. 42m22: Excerto e intervenção de Manuel Pereira, subscritor da moção N. 43m19: Excerto e intervenção de Paulo Alves Ramalho, subscritor da moção O. 44m59 Excerto e intervenção de José Gama, subscritor da moção P. 46m48: Excerto e intervenção de Telmo Moreno, subscritor da moção Q. 48m17: Intervalo no congresso; Eurico de Melo, Presidente da Mesa do Congresso, continua com a apresentação de moções. 49m15: Excerto e intervenção de Henrique Levezinho, subscritor da moção S. 50m49: Excerto e intervenção de militante que apresenta a moção T. 52m37: Excerto e intervenção de Luís Filipe Menezes, subscritor da moção U. 56m22: Excerto e intervenção de Jorge Moreira da Silva, Presidente da JSD e subscritor da moção V. 59m00: Excerto e intervenção de Fernando Pereira, subscritor da moção X. 01h01m04: Excerto e intervenção de Vieira de Carvalho, subscritor da moção Y. 01h03m22: Intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa, subscritor da moção Z, que agradece a Fernando Nogueira tudo o que fez pelo partido e por Portugal; começa neste congresso a caminhada para o governo de Portugal, pois é evidente a decomposição do governo do PS feito e desfeito na praça pública, se fecha a si próprio, confunde diálogo com a autoridade de Estado, na amnistia, na segurança e nas prisões, um partido que distribui lugares pela clientela partidária, não estimula os criadores de riqueza e emprego, que gere a comunicação social e um governo que engana os portugueses; assim o PSD tem de ser alternativa de governo para Portugal; a caminhada exige trabalho, sacríficio e humildade e por isso de discutem ideias, estratégias e compromissos para o futuro dos portugueses; afirma que o PSD é desde 1974 um partido de valores, de princípios,personalista, defensor da identidade da nação portuguesa, da sua projecção no mundo da lusofonia e da integração europeia; refere que o PSD é um partido popular, reformista, democrata e social democrata; orgulha-se como o partido nasceu e foi o que mais tempo e melhor governou Portugal; afirma que nos governos do PSD se cometeram vários erros que se reconheceram e fez muito por Portugal; nesses governos do PSD fala no prestígio externo, da autoridade e estabilidade interna, do rigor financeiro, do progresso e paz social, de circulação de ideias e das pessoas, da privatização da comunicação social; diz estar à vontade visto que não pertenceu ao governo, nem foi deputado ou dirigente partidário; refere não ter complexos de ser oposição, quer nas autarquias, quer no país, pois vencer ou perder é poprio da democracia, e de todos aqueles que trabalham pela unidade do partido; após as eleições legislativas vêem promessas não cumpridas, esperanças iludidas, injustiças agravadas, estado caótico sobre a sociedade civil, crescente descofiança nos políticos e na política; refere que é necessário consolar os desiludidos, dar esperança aos desenganados, evitar o desemprego galopante, as barragens nas ruas, os motins nas cadeias e a criminalidade a aumentar; por isso as prioridades políticas devem ser construir uma sociedade mais justa, uma sociedade civil mais forte, maior confiança nos políticos e na política, justiça no emprego, saúde, impostos equitativos, atenção aos mais carenciados, marginais, idosos, jovens, mulheres, deficientes, às regiões desfavorecidas, áreas metropolitanas, onde as condições de vida e de habitação são mais graves, à aproximação entre as condições de vida do continente e regiões autónomas, à reforma do sistema judicial; afirma que o PSD é o partido do reformismo social, sociedade civil forte, qualidade na educação, acesso à cultura, redução do papel do estado, reforma da administração pública, reforço do poder local, consolidação das regiões autónomas, aposta nas empresas portuguesas, pluralismo democrático e liberdade de informação, do anti-estatismo e confiança nos políticos e na reforma do sistema político; diz que este governo não toma decisões, nem governa e pede aos portugueses, que conhecam e acompanhem a mensagem renovada do PSD; refere que o seu partido não pretende eleições antecipadas, pois preza os governos de legislatura e a estabilidade politica; afirma que estará atento para que a crise económica não se instale e se convera em crise política e em ingovernabilidade em Portugal; em relação à sua moção refere que esta é de iniciativa pessoal e fá-la por imperativos de consciência e sem negociar com ninguem, para que assim haja uma liderança forte e duradoura; acredita no primado das ideias sobre as emoções, da seriedade das propostas, do improiso fácil da demagogia sem conteudo; não acredita em liderançs duplas e acha que as pessoas devem assinar e subscrever os seus pontos de vista e ir a votos; existem neste congresso três tipos de moções: as que não susttentam nenhuma virtual presidência do partido, as que têm por subscritores candidatos à liderança (a de José Freire Antunes e a sua) e a moção que apoia Pedro Santana Lopes; quanto às primeiras acolhe na generalidade o seu conteudo, que traduz uma renovação estratégica; fala na moção da JSD, que constitui um estimulo para o futuro; quanto às moções de Freire Antunes e a sua são bem claras; em relação a Pedro Santaa Lopes, pergunta se este subscreve e aceita como base de votação a moção que o apoia; convida-o cordialmente a fazê-lo, conforme os príncipios que costuma proclamar e sujeitar-se a votos; para ele não podem haver candidatos putativos e Santana Lopes, deve dizer se vai a votos e defende as ideias da moção que o apoia; assim o Congresso soberano escolherá entre as três moções; diz estar aqui a pensar em Portugal, com clareza de príncipios, unidade de acção, renovar da confiança, trabalho, sacrifício e humildade; no final do debate há que responder se se quer olhar para o país e sobrepô-lo às questões domésticas, assumir o passado que é património do partido sem recriminações e demarcações opurtunistas, apelar aos portugueses uma palavra renovada de justiça, reforço da sociedade civil, credibilidade dos políticos e da política, clareza nos príncipios, unidade na acção, renovação da confiança neles próprios e nos portugueses; deve-se mudar Portugal e dar esperança a milhões de portugueses; quando era mais cómodo e mais arriscado avançar à liderança fê-lo pelo PSD e para servir Portugal, e como tal a última palavra é dos militantes e congressistas. 01h23m10: Eurico de Melo, presidente da mesa do Congresso, encerra os trabalhos do Congresso. 01h25m00: Excerto e intervenção no dia 30/03/1996 de Eduardo Pereira, congressista. 01h25m49: Excerto e intervenção de Arménio Castro dos Santos, congressita. 01h27m32: Excerto e intervenção de Paulo Manuel Matos Soares, congressista. 01h29m36: Excerto e intervenção de Virgínia Estorninho, congressista. 01h32m15: Excerto e intervenção de Fernando Ferreira, congressista. 01h34m22: Excerto e intervenção de José Cesário, congressista. 01h35m21: Excerto e intervenção de Carlos Encarnação, congressista. 01h37m34: Excerto e intervenção de Bernardo Rodrigues Sousa, congressista. 01h38m18: Excerto e intervenção de Rui salvada, congressista. 01h39m29: Excerto e intervenção de Henrique Levezinho, congressista. 01h41m06: Excerto e intervenção de Carlos Chagas, congressista. 01h42m10: Excerto e congressista de Joaquim Barbosa, congressista. 01h43m04: Excerto e congressista de Paula carloto, congressita. 01h44m39: Excerto e intervenção de José Cardoso, congressista. 01h45m46: Excerto e intervenção de Vítor Manjeirão, congressista.