XVIII Congresso do PSD

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Compilação do XVIII Congresso do PSD, onde se destacam excertos dos discursos de Fernando Nogueira, Presidente do PSD, de Marcelo Rebelo de Sousa, candidato à presidência do PSD e congressistas que apresentam as suas moções.

  • Nome do Programa: INFORMACAO ESPECIAL - CONGRESSO DO PSD
  • Nome da série: INFORMACAO ESPECIAL - CONGRESSO DO PSD
  • Locais: Santa Maria da Feira
  • Personalidades: Fernando Nogueira, Marcelo Rebelo de Sousa, Eurico de Melo, Mendes Bota, Macário Correia, Alberto João Jardim, Miguel Relvas, José Freire Antunes, Álvaro Amaro, José Pacheco Pereira, Luís Filipe Menezes, Carlos Encarnação
  • Temas: Política
  • Canal: RTP 1
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

01m00: Abertura do XVIIIº Congresso do PSD; hino nacional. 02m46: Eurico de Melo, Presidente da Mesa do Congresso dá início ao XVIIIº Congresso do PSD. 04m06: Excerto e intervenção de Alfredo Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro e da Ditrital do PSD/Aveiro. 06m13: Excerto e intervenção de Fernando Nogueira, Presidente do PSD, fala que há um ano atrás teve a confiança dos congressistas do seu partido e que continuará a ser um militante de base do partido; candidatou-se à liderança do PSD por dever e convicção, pois devia isso ao partido e a si próprio; achava que era o candidato nacional melhor colocado para continuar o ciclo de governação do PSD; no entanto não ignorava que era uma missão dificil; uando foi eleito faltavam apenas seis meses para as eleições legislativas e as condições eram desfavoráveis; havia o desgaste e erosão do poder, a recessão económica e os seus efeitos sociais, o desemprego, uma clara animosidade da opinião pública, o populismo exarcebado dos adversários políticos; apesar dessas dificuldades lancou-se ao combate, empurrado pelo ânimo, crença, alegria e esforço dos militantes do PSD; afirma que assumiu pessoalmente o a derrota e resultado das eleições; no entanto o score de 34% acaba por ser um resultado digno e fala na campanha de esforço, de convicção que o PSD fez que faz com que este mantenha uma base social sólida, a esperança no futuro e um projecto para Portugal; fala nas eleições presidenciais e na derrota de Cavaco Silva, que lutou de forma digna e teve ao seu lado o PSD; estas duas eleições confirmaram o fim dum ciclo político e confirmaram outro ciclo político; o primeiro ciclo de Cavaco Silva, caracteriza-se por estabilidade e governação do PSD com a integração de Portugal na União Europeia; o novo ciclo político, que se está a viver não será tão importante para o progresso e desenvolvimento do país; para ele há indícios que criam preocupação, não existe definição no relacionamento entre os diferentes orgãos de soberania, o governo tem uma atitude cambaliante, não tem força suficiente no governo ora inclinando-se para a esquerda ora para a direita; para ele um governo minoritário dificilmente tem condições de governar e de poder fazer uma política correcta; o novo ciclo político tem o germen da instabilidade política e social, a agitação na rua, a contestação; este ciclo vai caracterizar-se pela divergência com a Europa e aos países mais desnvolvidos. 16m39: Eurico de Melo, refere que vão-se discutir de seguida as 25 moções estategicas. 17m21: Excerto e intervençâo de Roleira Marinho, subscritor da moção A. 18m38: Excerto e intervenção de Carlos Gonçalves, subscritor da moção B. 20m03: Excerto e intervenção de Mendes Bota, subscritor da moção C. 21m28: Excerto e intervenção de Macário Correia, subscritor da moção D. 23m07: Excerto e intervenção de Alberto João Jardim, subscritor da moção E. 24m50: Excerto e intervenção de Miguel Relvas, subscritor da moção F. 26m10: Excerto e intervenção de Amílcar Mourão, subscritor da moção G. 27m27: Excerto e intervenção de José Freire Antunes, subscritor da moção H. 29m00: Excerto e intervenção de Álvaro Amaro, subscritor da moção I 30m57: Plano geral da sala do congresso; congressistas. 31m22: Excerto e intervenção de Alfredo Henriques, subscritor da moção J. 33m43: Excerto e intervenção de Arménio Santos, subscritor da moção K. 36m32: Excerto e intervenção de José Pacheco Pereira, subscritor da moção L; plano geral do congresso. 40m08: Excerto e intervenção de militante que apresenta a moção M. 42m22: Excerto e intervenção de Manuel Pereira, subscritor da moção N. 43m19: Excerto e intervenção de Paulo Alves Ramalho, subscritor da moção O. 44m59 Excerto e intervenção de José Gama, subscritor da moção P. 46m48: Excerto e intervenção de Telmo Moreno, subscritor da moção Q. 48m17: Intervalo no congresso; Eurico de Melo, Presidente da Mesa do Congresso, continua com a apresentação de moções. 49m15: Excerto e intervenção de Henrique Levezinho, subscritor da moção S. 50m49: Excerto e intervenção de militante que apresenta a moção T. 52m37: Excerto e intervenção de Luís Filipe Menezes, subscritor da moção U. 56m22: Excerto e intervenção de Jorge Moreira da Silva, Presidente da JSD e subscritor da moção V. 59m00: Excerto e intervenção de Fernando Pereira, subscritor da moção X. 01h01m04: Excerto e intervenção de Vieira de Carvalho, subscritor da moção Y. 01h03m22: Intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa, subscritor da moção Z, que agradece a Fernando Nogueira tudo o que fez pelo partido e por Portugal; começa neste congresso a caminhada para o governo de Portugal, pois é evidente a decomposição do governo do PS feito e desfeito na praça pública, se fecha a si próprio, confunde diálogo com a autoridade de Estado, na amnistia, na segurança e nas prisões, um partido que distribui lugares pela clientela partidária, não estimula os criadores de riqueza e emprego, que gere a comunicação social e um governo que engana os portugueses; assim o PSD tem de ser alternativa de governo para Portugal; a caminhada exige trabalho, sacríficio e humildade e por isso de discutem ideias, estratégias e compromissos para o futuro dos portugueses; afirma que o PSD é desde 1974 um partido de valores, de princípios,personalista, defensor da identidade da nação portuguesa, da sua projecção no mundo da lusofonia e da integração europeia; refere que o PSD é um partido popular, reformista, democrata e social democrata; orgulha-se como o partido nasceu e foi o que mais tempo e melhor governou Portugal; afirma que nos governos do PSD se cometeram vários erros que se reconheceram e fez muito por Portugal; nesses governos do PSD fala no prestígio externo, da autoridade e estabilidade interna, do rigor financeiro, do progresso e paz social, de circulação de ideias e das pessoas, da privatização da comunicação social; diz estar à vontade visto que não pertenceu ao governo, nem foi deputado ou dirigente partidário; refere não ter complexos de ser oposição, quer nas autarquias, quer no país, pois vencer ou perder é poprio da democracia, e de todos aqueles que trabalham pela unidade do partido; após as eleições legislativas vêem promessas não cumpridas, esperanças iludidas, injustiças agravadas, estado caótico sobre a sociedade civil, crescente descofiança nos políticos e na política; refere que é necessário consolar os desiludidos, dar esperança aos desenganados, evitar o desemprego galopante, as barragens nas ruas, os motins nas cadeias e a criminalidade a aumentar; por isso as prioridades políticas devem ser construir uma sociedade mais justa, uma sociedade civil mais forte, maior confiança nos políticos e na política, justiça no emprego, saúde, impostos equitativos, atenção aos mais carenciados, marginais, idosos, jovens, mulheres, deficientes, às regiões desfavorecidas, áreas metropolitanas, onde as condições de vida e de habitação são mais graves, à aproximação entre as condições de vida do continente e regiões autónomas, à reforma do sistema judicial; afirma que o PSD é o partido do reformismo social, sociedade civil forte, qualidade na educação, acesso à cultura, redução do papel do estado, reforma da administração pública, reforço do poder local, consolidação das regiões autónomas, aposta nas empresas portuguesas, pluralismo democrático e liberdade de informação, do anti-estatismo e confiança nos políticos e na reforma do sistema político; diz que este governo não toma decisões, nem governa e pede aos portugueses, que conhecam e acompanhem a mensagem renovada do PSD; refere que o seu partido não pretende eleições antecipadas, pois preza os governos de legislatura e a estabilidade politica; afirma que estará atento para que a crise económica não se instale e se convera em crise política e em ingovernabilidade em Portugal; em relação à sua moção refere que esta é de iniciativa pessoal e fá-la por imperativos de consciência e sem negociar com ninguem, para que assim haja uma liderança forte e duradoura; acredita no primado das ideias sobre as emoções, da seriedade das propostas, do improiso fácil da demagogia sem conteudo; não acredita em liderançs duplas e acha que as pessoas devem assinar e subscrever os seus pontos de vista e ir a votos; existem neste congresso três tipos de moções: as que não susttentam nenhuma virtual presidência do partido, as que têm por subscritores candidatos à liderança (a de José Freire Antunes e a sua) e a moção que apoia Pedro Santana Lopes; quanto às primeiras acolhe na generalidade o seu conteudo, que traduz uma renovação estratégica; fala na moção da JSD, que constitui um estimulo para o futuro; quanto às moções de Freire Antunes e a sua são bem claras; em relação a Pedro Santaa Lopes, pergunta se este subscreve e aceita como base de votação a moção que o apoia; convida-o cordialmente a fazê-lo, conforme os príncipios que costuma proclamar e sujeitar-se a votos; para ele não podem haver candidatos putativos e Santana Lopes, deve dizer se vai a votos e defende as ideias da moção que o apoia; assim o Congresso soberano escolherá entre as três moções; diz estar aqui a pensar em Portugal, com clareza de príncipios, unidade de acção, renovar da confiança, trabalho, sacrifício e humildade; no final do debate há que responder se se quer olhar para o país e sobrepô-lo às questões domésticas, assumir o passado que é património do partido sem recriminações e demarcações opurtunistas, apelar aos portugueses uma palavra renovada de justiça, reforço da sociedade civil, credibilidade dos políticos e da política, clareza nos príncipios, unidade na acção, renovação da confiança neles próprios e nos portugueses; deve-se mudar Portugal e dar esperança a milhões de portugueses; quando era mais cómodo e mais arriscado avançar à liderança fê-lo pelo PSD e para servir Portugal, e como tal a última palavra é dos militantes e congressistas. 01h23m10: Eurico de Melo, presidente da mesa do Congresso, encerra os trabalhos do Congresso. 01h25m00: Excerto e intervenção no dia 30/03/1996 de Eduardo Pereira, congressista. 01h25m49: Excerto e intervenção de Arménio Castro dos Santos, congressita. 01h27m32: Excerto e intervenção de Paulo Manuel Matos Soares, congressista. 01h29m36: Excerto e intervenção de Virgínia Estorninho, congressista. 01h32m15: Excerto e intervenção de Fernando Ferreira, congressista. 01h34m22: Excerto e intervenção de José Cesário, congressista. 01h35m21: Excerto e intervenção de Carlos Encarnação, congressista. 01h37m34: Excerto e intervenção de Bernardo Rodrigues Sousa, congressista. 01h38m18: Excerto e intervenção de Rui salvada, congressista. 01h39m29: Excerto e intervenção de Henrique Levezinho, congressista. 01h41m06: Excerto e intervenção de Carlos Chagas, congressista. 01h42m10: Excerto e congressista de Joaquim Barbosa, congressista. 01h43m04: Excerto e congressista de Paula carloto, congressita. 01h44m39: Excerto e intervenção de José Cardoso, congressista. 01h45m46: Excerto e intervenção de Vítor Manjeirão, congressista.

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