Ramalho Eanes conversa com emigrantes portugueses que trabalham na fábrica da Renault sobre problemas familiares e condições de trabalho; Manuela Eanes e Ramalho Eanes sobem ao palco no encontro com os emigrantes portugueses no Parque de la Villette e acenam na direção dos presentes; emigrantes gritam "Portugal". 03m55: Ramalho Eanes pede que os presentes baixem os cartazes e faixas para estarem frente a frente; Manuela segura criança ao colo com ramo de flores; discurso de Ramalho Eanes em que afirma "Não sou comunista. Sou um cristão que entende que o valor fundamental na vida em sociedade é a liberdade completa e nessa o primeiro passo é dado através da liberdade política, embora entenda que o homem só se realiza quando a essa se juntar a liberdade social, a liberdade cultural e a liberdade económica". 07m53: Afirma que a liberdade deve ser de "todos os portugueses independentemente daquilo que pensam e independentemente daquilo que querem e é por isso que tenho dito que enquanto for presidente da República, terão liberdade igual os comunistas, os não comunistas e todos os outros mesmo que sejam de extrema direita". 09m54: Ramalho Eanes aborda os problemas que afetam os portugueses que habitam em França, nomeadamente a sua segurança e estabilidade em França. 12m02: Intervenção de representante associações de emigrantes em que critica as representações diplomáticas e consulares de Portugal; Ramalho Eanes tenta acalmar os emigrantes e afirma que "isto não é qualquer comício. Isto é uma conversa entre portugueses. Os que não sabem ser portugueses podem sair". 14m13: Ramalho Eanes continua o discurso e pronuncia-se sobre a lei anunciada por Valéry Giscard d'Estaing afirmando que a "França faz as leis que entende e nós não temos que nos meter nisso. Temos apenas que defender os direitos dos portugueses aqui e é isso que fazemos"; hino nacional. 15m59: Ramalho Eanes cumprimenta emigrantes e recebe agradecimentos "por tudo o que tem feito por nós".