Aterragem do avião presidencial no Aeródromo de Cernache; General António de Spínola sai do avião, é recebido por Orlando Rodrigues da Costa, comandante da Região Militar de Coimbra, Major Gonçalves Aranha, chefe do Estado Maior do Exército e por Silva Pinto, governador civil em exercício, e pela população que o aguarda e aplaude, recebe honras militares prestadas pela Guarda de Honra, constituída por batalhões do Centro de Instrução de Condução Auto Nº 4 (CICA 4) e do Regimento de Artilharia Ligeira Nº 2 (RAL 2) do Porto e faz revista às tropas. Presença de Joaquim Magalhães Mota, ministro da Administração Interna, Raul Rego, ministro da Comunicação Social, e de António de Spínola que assistem ao desfile militar das forças em parada; António de Spínola recebe flores oferecidas por mulher que o abraça e beija no rosto; cortejo presidencial sob escolta da polícia até ao centro da cidade, destacando-se os populares que aplaudem e celebram nos passeios e varandas. Chegada do cortejo aos Paços do Concelho; António de Spínola é recebido de forma efusiva pela população, que lhe oferece flores e grita "o povo unido jamais será vencido", e por Rui Carrington, presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal, e acena a partir de janela da Câmara Municipal de Coimbra. Discurso de António de Spínola em que salienta a importância da Universidade de Coimbra no desenvolvimento social e político de Portugal, refere a necessidade de manutenção do espírito da Revolução do 25 de Abril e de um "Portugal democrático" e termina com "Viva Portugal" e população aplaude, grita "o povo unido jamais será vencido" e canta o Hino Nacional, enquanto António de Spínola acena e se mantém em continência. Populares aplaudem e rodeiam o automóvel presidencial.