Referência ao facto da entrevistada ter sido a primeira locutora da Radiotelevisão Portuguesa, carreira que não continuou por ter sido despedida por "excesso de personalidade", por se recusar no fim das emissões a dizer "até amanhã se Deus quiser"; realce para a actividade que seguiu, o jornalismo e relato da história que originou o pseudónimo Vera Lagoa e das suas crónicas "Bisbilhotices" no jornal "Diário Popular"; tendências políticas da entrevistada no ante e pós 25 de Abril; referência ao livro que escreveu "Revolucionários que conheci", que consiste em histórias verdadeiras publicadas no jornal "O País" e o seu último livro "Eanes nunca mais" resultado do processo na qual foi condenada a pagar uma indemnização ao General Ramalho Eanes por abuso de liberdade de imprensa, enquanto este ainda era Presidente da República; alusão à manifestação que organizou no Porto contra as celebrações festivas da União Soviética que se pretendia impôr aos portugueses e que veio a repetir em Lisboa a 1º de Dezembro; breve análise do espectro político actual; imagens de arquivo.