Uma Questão de Palavras

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Programa de literatura apresentado por Luísa Mellid-Franco dedicado à literatura lusófona, contando com a crítica literária da obra de Luís Vaz de Camões pelo ensaísta Hélder Macedo e pela professora catedrática Maria Vitalina Leal de Matos, com a crítica literária da obra de Graciliano Ramos pela professora universitária Vânia Chaves, com a entrevista à escritora Maria Ondina Braga e ainda com a análise da realidade literária de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe por José Eduardo Agualusa, jornalista e escritor, Nelson Saúte, jornalista, Nuno Lopes, historiador e crítico literário, João Dantas, sociólogo, e Inocência Mata, ensaísta.

  • Nome do Programa: Uma Questão de Palavras
  • Nome da série: Uma Questão de Palavras I
  • Locais: Portugal, Angola, Moçambique, Macau, São Tomé, Cabo Verde, Guiné Bissau
  • Personalidades: Luísa Mellid-Franco, Hélder Macedo, Maria Vitalina Leal de Matos, José Eduardo Agualusa, Nelson Saúte, Nuno Lopes, João Dantas, Inocência Mata, Vânia Chaves, Maria Ondina Braga
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Luísa Mellid-Franco. Produção: Maria Luísa Crespo.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Luísa Mellid-Franco fala sobre a identidade nacional e o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, declarações ilustradas com retrato do poeta Luís Vaz de Camões, declarações de Hélder Macedo sobre o destino póstumo de Camões, a utilização da sua imagem em monumentos, a celebração e a crítica presentes "Os Lusíadas", a escrita de uma elegia autobiográfica, as ideias embrionárias contidas nessa elegia, o sarcasmo da crítica e a compaixão presentes na elegia, o conhecimento desta e a sua concordância com a imagem usual do poeta, declarações ilustradas com mapas renascentistas, pormenores da folha de rosto "Os Lusíadas", retrato do navegador Vasco da Gama e desenhos alusivos aos Descobrimentos portugueses, património nacional em depósito na Biblioteca Nacional, Hélder Macedo lê um excerto da elegia camoniana "O Poeta Simónides, falando" e comenta um dos versos, Maria Vitalina Leal de Matos fala sobre os motivos pelos quais Camões é considerado um símbolo nacional, a personalidade do poeta, a visão camoniana do país, as interrogações presentes "Os Lusíadas", os objetivos do poeta na epopeia, o apelo ao heroísmo e aos valores coletivos e a mensagem principal de Camões, declarações ilustradas com retratos de Luís Vaz de Camões, pormenor da lombada de "Os Lusíadas", mão a abrir o livro, folhear de páginas da epopeia e pormenor de página da mesma. Capa do livro "A conjura" de José Eduardo Agualusa, capa do livro "D. Nicolau Água-Rosada e outras estórias verdadeiras e inverosímeis" do mesmo autor, Agualusa fala sobre a literatura angolana, a evolução após a independência do país proclamada em 11 de Novembro de 1975, o surgimento de novos autores e de novos temas, a afirmação do poeta Ruy Duarte de Carvalho no panorama literário angolano, o conhecimento da obra do poeta em Portugal, a edição dos livros "Memória de tanta guerra: antologia poética" e "Como se o mundo não tivesse Leste" de Ruy Duarte de Carvalho pela editora Vega e a qualidade literária deste último livro, declarações ilustradas com fotografias a p/b de Ruy Duarte de Carvalho e com capas dos livros deste "Ondula, savana branca", "Exercícios de crueldade", "Hábito da terra: poesia" e " A decisão da idade: poemas". Capa do livro "A ponte do afeto" de Nelson Saúte, o autor fala sobre a literatura moçambicana, a prevalência do género poético, os autores ficcionais mais importantes, os temas tratados na poesia de José Craveirinha, os contos de Mia Couto e a representação do imaginário africano na obra de José Craveirinha e de Mia Couto, declarações ilustradas com capas dos livros "Cela 1" e "Maria" de José Craveirinha, pormenores da capa do segundo, fotografia a p/b do poeta José Craveirinha, fotografia a p/b do escritor Mia Couto publicada na imprensa, capas dos livros "Cada homem é uma raça: estórias" e "Cronicando" de Mia Couto. Declarações de Nuno Lopes sobre o arquipélago de Cabo Verde, a riqueza e raízes da literatura cabo-verdiana, a revista literária "Claridade" e a introdução do crioulo na literatura, os temas tratados na literatura cabo-verdiana, a importância da "Claridade" na emancipação cultural do país, os autores ligados à revista "Claridade" e as características de escrita do romance "O testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo", declarações ilustradas com mercado cabo-verdiano, cabo-verdianos a segurar cestos, peças de artesanato em barro, tamareira, rapariga a dançar, pessoas a aplaudir, capa do livro "Chiquinho" de Baltazar Lopes, capa dos livros "Galo cantou na baía e outros contos" e "Chuva braba" de Manuel Lopes, capa do livro "O testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo" de Germano Almeida e pormenores da badana e da capa deste último. João Dantas fala sobre a literatura guineense, a dificuldade em citar nomes de autores guineenses, a importância da oralidade na transmissão do saber, a taxa de alfabetização do país, a inexistência de um mercado livreiro por falta de escritores e de público, o surgimento de novos autores após a independência, proclamada em 24 de Setembro de 1973 e reconhecida por Portugal em 10 de Setembro de 1974, e o baixo número de escritores guineenses, declarações ilustradas com imagens a p/b de pessoas e de carros a circular em ruas guineenses. Declarações de Inocência Mata sobre a literatura são-tomense, o surgimento e a afirmação de novos autores no campo da poesia e da narrativa, a baixa representatividade da narrativa, os autores mais importantes neste género literário, os temas tratados e a abordagem inovadora destes, o drama são-tomense e os livros mais significativos dentro do género literário, declarações ilustradas com a capa dos livros "Madala" de Francisco Costa Alegre, "Anguené" de Fernando de Macedo, "Paga Ngunu" de Amadeu Quintas da Graça e "A Berlinização ou partilha de África" de Aíto de Jesus Bonfim. Vânia Chaves fala sobre o centenário de nascimento do escritor brasileiro Graciliano Ramos, a sua importância no panorama literário, o esquecimento a que foi votada a sua obra, as reedições de livros seus pela Caminho, o realismo crítico dos romances de Graciliano Ramos, a transcendência do regionalismo sociológico, a análise psicológica das personagens, a união de opostos na obra do escritor, a representação da natureza na sua obra, a forma como Graciliano Ramos trata a linguagem, o estilo do autor e a sua universalidade, declarações ilustradas com o retrato deste escritor, com fotografia a p/b do escritor e com capas e pormenores dos livros deste "São Bernardo", "Angústia", "Vidas secas", "Alexandre e outros heróis", "Viventes das Alagoas" e "Insônia". Maria Ondina Braga fala sobre os motivos porque escreve sobre Macau, o período em que viveu no território macaense, os livros que escreveu durante esse período e o interesse pela cultura chinesa, declarações ilustradas com capas e pormenores dos livros desta "A China fica ao lado", "Angústia em Pequim" e "Noturno em Macau".

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