Uma Questão de Palavras
Magazine de literatura apresentado por Luísa Mellid-Franco onde se apresentam as obras literárias "Jardins da maré-baixa" de Maria José de Almada Negreiros, "Conversas à quinta-feira" de Luís Machado e de Mário Contumélias, "Um homem parado no Inverno" de Baptista Bastos, "Litoral: ara solis" de Wanda Ramos e "Nunca nada de ninguém" de Luísa Costa Gomes, entrevistando-se todos os seus autores com excepção de Mário Contumélias, e com a crítica literária da última pela encenadora Ana Támen e pelo escritor e professor universitário Abel Barros Baptista, contando ainda com a apresentação do álbum de Jacques Barbaut "O Nascimento Através dos Tempos e dos Povos" e com a crítica literária do romance "Henry & June" de Anaïs Nin pela escritora e jornalista Maria Teresa Horta.
Resumo Analítico
Luísa Mellid-Franco fala sobre a atribuição do "Aristeion Prize", um prémio literário e de tradução europeu, os vencedores do prémio no ano de 1991, os portugueses que integraram o júri e os nomeados, declarações ilustradas com fotografias a p/b de Mario Luzi e de Frans van Woerden, vencedores do premio, fotografia a p/b do escritor Vergílio Ferreira, nomeado para o prémio, capa do livro deste "Em nome da terra", fotografia a p/b do tradutor Pedro Támen, capa do livro de Gustave Flaubert "Bouvard e Pécuchet", tradução portuguesa de Pedro Támen que lhe valeu a nomeação para o "Aristeion Prize". Rubrica novidades literárias: capas dos livros "Harun e o mar de histórias" de Salman Rushdie, "A Pose Extática" de José Alberto Quaresma, "Sobre os mortos" de Fernando Echevarría, "A rosa é sem porquê" de Angelus Silesius, "Orson Welles" de André Bazin, "A saga das as-secas e das graças de Nossenhor" de Onésimo Silveira, "A história de meu filho" de Nadine Gordimer e "História da Família" de James Casey. Luísa Mellid-Franco fala sobre a publicação do livro "Jardins da maré-baixa", a sua novidade e qualidade, declarações ilustradas com capa do livro, declarações de Maria José de Almada Negreiros sobre a ilustração da capa, a escrita dos seus primeiros dois contos, a predileção pelo conto "A Trança" e os contos "A que se foi embora" e "A que ficou" da sua autoria, declarações ilustradas com pormenores da capa do livro e folhear de páginas deste. Luísa Mellid-Franco fala sobre o livro "Conversas à quinta-feira", a sua agradabilidade, arranjo gráfico e os locais e datas onde decorreram as entrevistas às figuras públicas que participaram no projeto, declarações ilustradas com capa do livro e ilustrações do mesmo, fotografias a p/b publicadas no livro, declarações de Luís Machado sobre o livro "Conversas à quinta-feira", a sua importância documental, a coletividade do texto, a participação de figuras públicas no livro e a reprodução fiel das entrevistas no mesmo, declarações ilustradas com fotografias do livro, folhear de páginas do mesmo e pormenores da capa. Maria Teresa Horta fala sobre a ousadia de Anaïs Nin, a escrita erótica feminina, o carácter confessional da obra "Henry & June", a existência de ambiguidades e contradições no livro, a sensualidade e erotismo presentes no romance, o carácter perturbador do livro e a sua coragem, crítica ilustrada com capa do livro. Fotografia a p/b do escritor Baptista Bastos publicada em capa de livro, pormenores de contracapa de livro onde consta a fotografia de Wanda Ramos, Baptista Bastos fala sobre o livro "Um homem parado no Inverno", a amargura presente na obra, a temática, a parábola de Portugal, o ponto fulcral do romance e o papel do autor, declarações ilustradas com capa do livro, Wanda Ramos fala sobre o romance "Litoral: ara solis", o enredo, o local onde decorre a ação, o motivo da escolha do subtítulo, a investigação levada a cabo pela narradora e as características da personagem Miguel C., declarações ilustradas com capa do livro e pormenores da mesma. Capas do livro "Nunca nada de ninguém", Luísa Costa Gomes fala sobre o objetivo da obra, o tratamento dramatúrgico do tema e o enredo da peça, declarações ilustradas com excerto da adaptação teatral do livro, declarações de Ana Támen sobre a coloquialidade do livro e o hiper-realismo em termos de linguagem existente neste, declarações ilustradas com excertos da adaptação teatral da peça, depoimento de Abel Barros Baptista sobre o objetivo da peça "Nunca nada de ninguém", o papel do lugar-comum no interior desta e o reconhecimento por parte do público, depoimento ilustrado com excerto da adaptação teatral da peça. Apresentação do álbum "O Nascimento Através dos Tempos e dos Povos" ilustrada com capa e ilustrações do mesmo.