Início com apresentação do objecto do programa, José Hermano Saraiva, esclarece estar no local onde se iniciou a revolta popular portuguesa contra as invasões francesas; Prego colocado na parede da Igreja de Olhão, o qual terá sido o mesmo onde se colocavam os editais para dar ordens ao povo; Exterior da referida Igreja, em simultâneo, o historiador, relata como começou a revolta do povo contra as invasões francesas, em 16 de Junho de 1808, pelas 10 horas e 30 minutos, quando se afixou um edital naquele mesmo prego atrás referido que, depois de lido pelo coronel José Lopes de Sousa, casado como uma natural de Olhão, instigou o povo á revolta contra as ordens do general Junot que pedia aos portugueses que se juntassem às suas tropas para combater a insurreição espanhola contra Napoleão Bonaparte; A sublevação do povo algarvio forçou os franceses a abandonarem o território português; Casario da cidade de Olhão; Modelo do que terá sido um caíque, um barco que foi ao Brasil avisar o príncipe regente, D. João VI, que os franceses já haviam deixado Portugal; Face a esta atitude, o monarca resolve atribuir a qualidade de vila ao que até ali era uma aldeia e mais tarde tornou-a concelho; Mais ainda, Olhão passou a denominar-se a "Nobre Vila de Olhão da Restauração"; Exterior da Casa Museu João Lúcio; Modelos de barcos expostos na Casa Museu de João Lúcio; Edifício do Mercado, que foi construído em 1914, o que contraria a ideia que a cidade nasceu depois da 1ª Guerra Mundial devido às quarenta fábricas conserveiras que ali existiram; Interior da Casa Museu João Lúcio, com destaque para alguns pormenores de arquitectura, projectada pelo poeta algarvio, João Lúcio que publicou inúmeros livros de poesia; Peças expostas naquele Museu; Porto de Olhão onde estão ancoradas várias embarcações para ilustrar a natureza piscatória da cidade; Ave marítima iniciando o seu voo; Cidade de Olhão; Actividade piscatória de Olhão; Praias de Olhão, nomeadamente da ilha de Armona; Fábrica conserveira das quatro existentes, actualmente, em Olhão; Barco de pesca atravessando a ria; Quotidiano da cidade; Estátua erigida em homenagem do patrão Joaquim Lopes que nasceu em Olhão e morreu em Paço d"Arcos no século passado e cuja bravura o historiador enaltece, relatando um pequeno episódio da vida daquele, concluindo o programa.