Tomada de posse do II Governo Constitucional
Lisboa, Palácio Nacional da Ajuda, Sala D. João VI, cerimónia oficial da tomada de posse do II Governo Constitucional, presidido por Mário Soares, Primeiro-Ministro indigitado.
Resumo Analítico
Luís D´Orey Pereira Coutinho, secretário geral da Presidência da República, dá inicio à cerimónia; Mário Soares, primeiro ministro indigitado, presta declaração de compromisso de honra e assina livro de tomada de posse. 02m46: Luís D´Orey Pereira Coutinho prossegue com a cerimónia e chama ministros que assinam livro de tomada de posse e prestam declaração de compromisso de honra. 04m09: Cerimónia de posse dos ministros: Mário Firmino Miguel, ministro da Defesa Nacional António de Almeida Santos, ministro Adjunto do Primeiro Ministro Vítor Constâncio, ministro das Finanças e do Plano Alberto Oliveira e Silva, ministro da Administração Interna José Santos Pais, ministro da Justiça Victor Sá Machado, ministro dos Negócios Estrangeiros 06m45: Rui Pena, ministro da Reforma Administrativa Luís Silvério Saias, ministro da Agricultura e Pescas Carlos Melancia, ministro da Indústria e Tecnologia Basílio Horta, ministro do Comércio e Turismo António Maldonado Gonelha, ministro do Trabalho 08m43: Mário Sottomayor Cardia, ministro da Educação e Cultura António Duarte Arnault, ministro dos Assuntos Sociais Manuel Ferreira Lima, ministro dos Transportes e Comunicações António de Sousa Gomes, ministro da Habitação e Obras Públicas 10m48: Luís D´Orey Pereira Coutinho prossegue com a cerimónia e identifica os empossados; planos dos ministros e da assistência com tomada de posse de Antero Alves Monteiro Diniz para o cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. 14m50: Discurso de Mário Soares, primeiro ministro, sobre a futura atuação e programa do II Governo Constitucional resultante de um acordo entre o PS e o CDS, cujas motivações são evocadas com o objetivo de salvaguardar a democracia e retirar o país da crise em que estava instalado, afirmando que "o país quer um governo que governe sem autoritarismo mas com autoridade e firmeza. Quer paz e realizações palpáveis, quer preservar as liberdades tão dificilmente conseguidas e bem assim as conquistas sociais trazidas pela Revolução de Abril". 38m27: Discurso de António Ramalho Eanes, presidente da República, em que se pronuncia sobre a aprovação do acordo entre o PS e o CDS para formar governo.