Timorenses
Grupo de jovens timorenses, falam da sua estadia em Portugal, da sua fé e das saudades do seu País.
Resumo Analítico
Saida de diversos timorenses da pensão "Floresta", onde estão alojados, dirigem-se à Igreja de Fátima. 03m12: Saem da Igreja e contam que a frequentam todos os domingos, onde vão para encontrar a paz. Falam da fé católica, que os portugueses levaram para Timor, à 450 anos e dizem que continuam a ter fé. Dizem que ao contrário do que se pensa, a Igreja de Timor não fomenta a guerrilha, apenas acolhe todos os fugitivos. Falam do simbolismo da água benta. 09m26: Já no Campo Pequeno, dizem que nunca assistiram a touradas, ao vivo e que em Timor têm uma tradição "semelhante", que é luta de galos. 11m50: Em frente ao monumento do Cristo Rei, em Almada, falam do frio a que não estavam habituados. Este Cristo, é segundo eles, mais sorridente que o de Timor, talvez em solidariedade com a tristeza do Povo. Falam do contraste entre o tamanho das duas cidades (a sua e Lisboa). O mais importante para si é o estarem em liberdade, apesar da tristeza por não verem a família à muito tempo. 19m17: Entram no relvado do Estádio da Luz, onde dizem que já conheciam o nome de Eusébio, na sua terra. Só um deles é que já assistiu a um jogo de futebol "ao vivo". Falam que Amália Rodrigues, cantou num estádio em Timor (segundo lhe contaram os pais). 22m19: Sentados em restaurante típico, de fado, falam da tristeza e dor transmitida pelo Fado e que esta música é semelhante com uma popular na Indonésia. Gostam de ouvir Fado apesar de não perceberem a língua portuguesa. Recordam com saudade a família que deixaram na sua terra. É triste viverem na pensão "Floresta", são 80 rapazes que só falam timorense e portanto não praticam o português. 25m43: Entram na pensão.