Terra de Basto
Neste programa, José Hermano Saraiva, encontra-se em Braga, onde visita a "Terra de Vasto", região de Cabeceira de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto.
Resumo Analítico
Monte da Senhora da Graça que foi, outrora, o Monte de S. Veríssimo, nos inícios do Cristianismo, donde se avista Mondim de Basto Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto em simultâneo, José Hermano Saraiva, apresenta a região e relata a sua História; Pontes sobre o rio Tâmega; Paisagens verdejantes vistas do Monte da Senhora da Graça, no coração da Terra de Basto, em simultâneo, o historiador explica a origem do nome Basto que advém do povo celta Bástolo; Monte Palhaço, onde foi encontrada uma fortificação de um castro neolítico já desaparecido; Exterior e interior da Ermida do Monte da Senhora da Graça onde está uma cópia da imagem da Senhora da Graça, sendo que a original está guardada e remonta ao século XV, período dos descobrimentos portugueses, mostrando-se uma fotografia daquela; Ainda na Ermida, o historiador destaca algumas das oferendas dos peregrinos da Senhora da Graça, mormente algumas réplicas de barcos, cujos marinheiros em pagamento de promessas, aqui vêm deixar; Destaca ainda as inúmeras jazidas arqueológicas existentes nesta região que se reportam a um período do fabrico do bronze cuja composição necessitava de estanho, muito abundante nestas terras; Castelo da Arnoia, do qual o historiador relata uma lenda passada com um Alcaide que, por gostar muito de meninas, acabou num forno de uma padeira; Casario de uma aldeia da Terra de Basto; Casas senhoriais de Terra de Basto, destacando-se a Casa da Laje do século XV onde terá vivido o cavaleiro andante que conduziu os famosos "Doze d"Inglaterra", o "Magriço" consagrado em "Os Lusíadas", facto que se deve, a que, este era tio-avô de D. João Coutinho e de D. Francisco Coutinho, grandes amigos e protectores de Luís Vaz de Camões que, aproveita o ensejo e enaltece os feitos do mais nobre da família Coutinho, em jeito de agradecimento; destaque ainda para a Quinta da Taipa, onde Sá de Miranda, no século XVI, terá escrito a "Carta"; Casas de imigrantes do Basto que, quando voltaram ergueram casas que lembram as casas senhoriais de outrora; Vinhas na região do Basto; Casario de Celorico de Basto que comporta já 22 mil habitantes mas à qual, ainda falta o investimento industrial a que o historiador exorta e com que termina o programa.