Temporal no Algarve
Reportagem sobre o temporal que assolou o Algarve no dia 3 de dezembro de 1989, com particular gravidade no concelho de Tavira. As inundações e enxurradas foram das mais violentas de sempre na região, destruindo plantações agrícolas e estufas, matando animais e danificando habitações e acessos. Foi a primeira vez que o Governo decretou assistência financeira em situações de calamidade pública.
Resumo Analítico
Estufas e plantações agrícolas destruídas pela chuva e pelo vento; ruas enlameadas; casas inundadas; mobiliário de esplanadas destruído; pessoas a andar na rua cheia de lama; vista geral de Tavira; pessoas a ver a ponte romana que atravessa o rio Gilão parcialmente abatida; barco parado no meio da praça principal de Tavira; ruas e casas alagadas; culturas agrícolas devastadas e estufas destruídas; pessoas a limpar o chão enlameado de instalações de apoio à produção de citrinos; Fernando Fernandes, representante da Associação Jovens Agricultores do Algarve, fala da paralisação de vários sectores na sequência do mau tempo que assolou a zona; pessoas a limpar bens e produtos no interior de uma mercearia; homem a caminhar pelo leito do Rio Seco cujo desvio do curso natural é apontado por alguns como a principal causa das cheias; suinicultor a recolher corpos de porcos; Jacinto Duarte Gago, suinicultor, relata o sucedido; instalações e campos agrícolas alagados; Luís Valente de Oliveira, Ministro do Planeamento e Administração do Território, fala sobre a necessidade de se proceder a uma avaliação minuciosa da situação a fim de se saber o resultado real dos estragos; vivo do jornalista Helder de Sousa.