Avelino Gonçalves afirma que, apesar de aceitar as razões, se encontra preocupado com o número de greves de trabalhadores que estão a acontecer por todo o país. 01h19m43: Francisco Pereira de Moura considera que as greves são sinal de progresso e Avelino Gonçalves refere-se à existência de "greves selvagens" e as greves desencadeadas sem a interferência organizada dos sindicatos. 01h21m15: Francisco Pereira de Moura e Avelino Gonçalves fazem referência à greve dos transportes públicos que tem afetado a cidade de Lisboa. 01h22m27: Avelino Gonçalves acende cigarro e Francisco Pereira de Moura comenta as medidas tomadas pelo Governo no que diz respeito ao aumento dos salários e à subida de preços. 01h26m17: Avelino Gonçalves afirma que é necessário que os trabalhadores tenham "consciência política" e Francisco Pereira de Moura rejeita que se façam comparações e estabeleçam paralelos entre a Revolução de 25 de Abril e a Revolução no Chile e explica as razões económicas que levaram o Conselho de Ministros a aumentar o salário mínimo para um valor mais abaixo do que era reivindicado. 01h32m35: Avelino Gonçalves refere-se à impossibilidade do Governo estabelecer um mínimo salarial que satisfaça as primeiras necessidades dos trabalhadores e Francisco Pereira de Moura refere-se aos boatos, medos e inquietações que andam a assolar a população portuguesa. 01h36m41: Avelino Gonçalves afirma que não se pode esperar que seja o Governo Provisório a realizar as transformações necessárias ao país. 01h38m55: Francisco Pereira de Moura afirma que os empresários privados são um elemento fundamental para a evolução, estabilidade e progresso da economia portuguesa. 01h42m54: Avelino Gonçalves afirma que ao Ministério do Trabalho chegam manifestações de apoio por parte dos trabalhadores.